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Quando for a São Paulo, inclua o Museu do Ipiranga na agenda

Por Paulo Nonato de Souza | 12/08/2025 11:05
Quando for a São Paulo, inclua o Museu do Ipiranga na agenda
Fachada do Museu do Ipiranga, depois da reforma concluída em 2022, com seus belos e impressionantes jardins (Foto: Melhores Destinos/Reprodução)

Em sua próxima viagem para São Paulo, seja a trabalho ou para torcer pelo seu time de coração, agende um passeio no Museu do Ipiranga. Se gosta de fatos históricos, com certeza vai valer a pena. O Museu do Ipiranga é um dos símbolos da história do Brasil, o museu paulistano mais antigo, e também um dos mais visitados, um passeio imperdível. Por meio de seu acervo de obras de arte, objetos históricos e arquitetura surpreendente, o museu narra fatos importantes da história do nosso país.

A história do museu começou no ano seguinte ao famoso Grito do Ipiranga. No dia 7 de setembro de 1822, D. Pedro I proclamou a independência às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo. Em 1883 já se discutia a construção de um monumento para marcar esse feito. Contudo, a ideia só iria começar a ser executada 60 anos depois por D. Pedro II. O projeto, concebido por arquitetos italianos e inspirado em palácios renascentistas europeus, foi um desafio, já que o bairro do Ipiranga estava distante dos limites da cidade, em uma região sem estradas pavimentadas. Assim, as obras só começaram em 1885 e concluídas em 1890.

Atualmente, o acervo do Museu do Ipiranga conta com 450 mil itens, dos mais variados, desde esculturas, pinturas, maquetes, instalações interativas, objetos de decoração, móveis, animais empalhados, entre muitos outros. Juntos, eles ajudam a contar a história do Brasil e mostram como viviam as pessoas na época. No hall de entrada estão obras de arte que homenageiam personagens históricos do Brasil, como a escultura em mármore carrara do bandeirante Fernão Dias. De cara, vai se impressionar com a arquitetura e a emblemática escadaria do museu.

Ao longo da escadaria há 17 ânforas de cristal, um tipo de vaso de gargalo estreito transparente com base de bronze. Elas armazenam as águas dos principais rios do Brasil. Essa é uma das curiosidades sobre o Museu do Ipiranga, algo que todo mundo consegue ver, mas nem todo mundo percebe o real sentido daquelas ânforas, mas prestando atenção é possível até ver a diferença na coloração da água e descobrir a região de sua procedência.

No segundo andar, uma das grandes atrações do museu, a pintura “Independência ou Morte”. A obra do paraibano Pedro Américo de Figueiredo e Melo tem mais de 4 metros de altura e mais de 7 metros de largura, retrata o episódio da Proclamação da Independência do Brasil.

Quando for a São Paulo, inclua o Museu do Ipiranga na agenda
O quadro "Independência ou Morte", do paraibano Pedro Américo de Figueiredo e Melo, retrata o momento da proclamação da independência do Brasil por Dom Pedro I em 7 de setembro de 1822 (Foto: Melhores Destinos/Reprodução)

O acesso ao museu é pelo jardim, na entrada ao lado do chafariz. Ali também se encontra a bilheteria, uma livraria e o guarda-volumes de uso gratuito. Não é permitido entrar no Museu do Ipiranga com mochilas, guarda-chuvas, câmeras fotográficas, tripés, garrafas de água ou alimentos. Fotos e filmagens só são permitidas com celulares e sem o flash.

O museu funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 17, com o último tour às 16h. O valor do passeio é de R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada). A compra pode ser feita na bilheteria ou no site oficial do Museu do Ipiranga. Mas há dias em que a visita é gratuita: todas as quartas-feiras, o primeiro domingo de cada mês, no aniversário de São Paulo (25 de janeiro) e no Dia da Independência (07 de setembro).