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Naviraí: 50 anos de evolução e cultura

Por Guimarães Rocha (*) | 09/11/2013 12:51

Admira-se o bom observador, ao constatar o alto desenvolvimento geral e permanente, verificado em Naviraí. A modernização chegou logo e, na atualidade, o Município figura entre os mais promissores do Estado de Mato Grosso do Sul, note-se a acelerada evolução socioeconômica e também no terreno artístico-cultural.

Ontem, o pioneirismo dos desbravadores no início da década de 50, tendo por primeiro prefeito João Martins Cardoso; hoje, com administração do prefeito Leo Matos, uma sociedade em alto nível de organização, construindo permanentemente o futuro de modernidade e paz, com integração plena à proposta brasileira de Ordem e Progresso.
Com a criação da Colonizadora Vera Cruz Limitada; e a compra da Gleba por Antônio Augusto dos Santos, Batista Atoloni Ariosto da Riva e Vicente G. Scarabotolo têm início construções de casas de troncos onde hoje se situa o Rancho São Lucas. Contam alguns historiadores, que as primeiras famílias vieram de barco pelo Rio Amambaí e aportaram onde hoje se localiza a Usina Copernavi.

Pessoas de diversas origens se fazem presente na construção de Naviraí. Um ciclo econômico que marcou época foi o de 1953 a 1979, em que se beneficiavam madeiras. Devido a essa atividade, o Município ganhou destaque nacional, chegando a ser chamado de “A Capital da Madeira”. Com o fim desse ciclo, surgiu uma agropecuária forte; grandes fazendas produzindo e exportando riquezas para o mundo. Frigoríficos modernos garantem novos empregos e a qualidade da carne produzida. Hoje Naviraí já é apontada como a quarta economia de Mato Grosso do Sul, levando-se em conta as usinas instaladas e apresentando alta produtividade.

Para garantir grandes realizações, Naviraí conta com obras e marcos históricos tais como: bibliotecas modernas; escolas e universidades em nível satisfatório; e Prefeitura e Legislativo em sedes próprias. Tudo isso nos leva à perspectiva de realização de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Assim, concluímos, perante essa gente digna de louvor:

NAVIRAÍ ALTANEIRA

Foi um tempo de bravura
Intrépido desbravamento
Homens desafiando ventos e o Sol
A chuva e as estrelas
E nas noites enluaradas
Festejando preparando o amanhã
De sofrimento e glória
Enfrentando a morte e a fome
Fazendo e desfrutando fartura

O vento testemunha
A realeza deste chão
O sol e a lua e as estrelas
A terra e a água
A vegetação e os animais
O mais lindo encanto
De Mato Grosso do Sul

Hoje prosseguem os bravos filhos
Com o advento de novas tecnologias
Cresce Naviraí

Cidade altaneira
Edificações modernas
O vento parece entoar uma linda canção:
Naviraí... Naviraí... Naviraí...

(*) Guimarães Rocha é poeta e escritor, membro fundador d União Brasileira de Escritores (UBE-MS) e membro Efetivo da Academia Sul-mato-grossense de Letras.

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