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Cidades

Anvisa proíbe venda de quatro alimentos, incluindo azeite de origem desconhecida

A resolução publicada nesta segunda-feira (7) abrange lotes que não passaram nos testes de qualidade

Por Jéssica Fernandes | 07/07/2025 17:00
Anvisa proíbe venda de quatro alimentos, incluindo azeite de origem desconhecida
Embalagens de azeito em prateleira de supermercado de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União, ações contra quatro tipos de alimentos com resultados insatisfatórios e proibiu a venda de um azeite de origem desconhecida. Os produtos não devem ser consumidos pela população, segundo orientação do órgão federal ligado ao Ministério da Saúde.

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A Anvisa proibiu a comercialização de cinco produtos alimentícios após análises laboratoriais insatisfatórias. Entre eles, está o azeite extravirgem Vale dos Vinhedo, que apresentou origem desconhecida e irregularidades na rotulagem, sendo a 20ª marca com restrição em 2025. Os outros produtos afetados são: polpa de morango De Marchi, champignon Imperador, e molho de alho Qualitá, que apresentaram problemas como presença de matérias estranhas e níveis elevados de dióxido de enxofre. A agência orienta que a população não consuma estes itens e determinou o recolhimento imediato dos lotes específicos.

O governo proibiu a venda de todos os lotes do azeite extravirgem da marca Vale Dos Vinhedos que tenham, em suas rotulagens, como importadora, a empresa Intralogística distribuidora concept ltda. Além da origem desconhecida, a Anvisa informou que o laudo de análise apontou resultados insatisfatórios, com descumprimento dos padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químicos.

A resolução determina apreensão e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso. Com essa medida, o governo já chegou à 20ª marca com restrição somente em 2025.

A polpa de morango da marca De Marchi, lote 09437-181, com validade até 01/11/2026, também entrou na lista. Esse lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo do Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC), devendo ser recolhido e suspenso da comercialização, distribuição e uso.

O champignon inteiro em conserva da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre, é outro produto reprovado. O lote 241023CHI, com validade até 10/2026, apresentou resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, acima do limite permitido, segundo laudo do Lacen-DF. Também deverá ser recolhido e suspenso da comercialização, distribuição e uso.

Por fim, o molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, lote 29 com validade até 01/2026, deve ser recolhido e suspenso da comercialização, distribuição e uso. O lote apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de determinação e pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, com a presença de 20,4 mg/kg de dióxido de enxofre (expresso como SO₂), conforme laudo do Lacen-DF.

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