Após meningite, Benício precisa fazer implante com urgência para voltar a ouvir
Com surdez profunda bilateral, criança precisa fazer implante coclear urgentemente, antes de "ossificar" a cóclea
Daquelas histórias de deixar qualquer mãe com o coração apertado. Com 1 ano e 1 mês, o bebê que aparece sorrindo nas fotos é Benício que vive uma verdadeira luta contra o tempo para voltar a ouvir.
Depois de uma meningite e uma internação de mais de 40 dias no CTI (Centro de Terapia Intensiva), o menino teve o diagnóstico de surdez profunda bilateral, ou seja, ele não ouve nada em nenhum dos ouvidos. A solução seria o implante coclear, que não é disponibilizado pelo SUS em Mato Grosso do Sul, por isso os pais criaram uma vaquinha virtual, com o objetivo de arcar com os gastos da cirurgia.
Com 11 meses, a mãe de Benício, a psicóloga Maisa Suevelyn Freitas Fogaça, de 28 anos, começou a perceber que o filho se recusava a comer, estava muito irritado e tendo febre alta. "O dia que deu febre, eu levei para o hospital e estava 40 graus, ele ficou internado três dias em São Gabriel do Oeste [onde a família mora] e já transferiram ele para Campo Grande", recorda a mãe.
Foram 42 dias no CTI (Centro de Unidade Intensiva) na Santa Casa da Capital, onde o pequeno passou por uma cirurgia no ombro, que segundo relato da família, foi porque acumulou "líquido", além de tomar muitos antibióticos.
"Quando ele saiu do hospital, pediram avaliação auditiva para ver como ele estava, eu já desconfiava que ele não estava ouvindo e constataram que ele teve perda profunda da audição nos dois lados", descreve Maisa.
A alta foi no dia 25 de setembro, e desde então, a família corre para tentar fazer a cirurgia de implante coclear. Maisa é psicóloga e o pais Weskley é mecânico e vivem em São Gabriel do Oeste. "No caso dele, como é uma sequela de meningite, ele precisa fazer o implante urgente, porque a meningite vai ossificando as cócleas, e depois ele não consegue mais passar pelo implante", conta a mãe. Na ressonância, já foi possível ver que a ossificação começou.
Em Mato Grosso do Sul, a cirurgia de implante coclear não é feita pelo SUS, o que acontece são encaminhamentos para centros de referência no Estado de São Paulo. "Já procurei, já fiz cadastros, mas eles não têm uma data para fazer, você fica numa fila de espera e a gente tem que fazer o quanto antes. Cada dia que passa, fica mais difícil de dar certo o implante", suplica a mãe.
A família levantou que os gastos chegam a R$ 180 mil para o implante nos dois ouvidos. "Nosso desespero é porque o Benício não pode esperar, eu sei que consegue pelo SUS, mas no caso dele, se ossifica, ele não consegue mais ouvir, então tendo em vista que essa é a nossa única possibilidade, estamos tentando ao máximo", apela a mãe.
Os pais disponibilizaram uma vaquinha virtual para custear a cirurgia, eles também estão tentando vender o carro, levantar um empréstimo e contam com ajuda de familiares. Para ajudar, acesse https://www.vakinha.com.br/vaquinha/me-ajude-a-ouvir-de-novo-maisa-suevelyn-freitas-fogaca-romero ou fale direto com a família pelo telefone: (67) 9- 9857-6934.
Também existem três contas na qual podem ser feitos depósitos ou transferências:
Sicred - Agência 914 Conta corrente 15864-0 Maísa Suevelyn Freitas Fogaça;
Bradesco - Agência 802-8 Conta corrente 20804-3 Maísa Suevelyn Freitas Fogaça;
Banco do Brasil - Agência 3937-3 Conta corrente 24079-6 Weskley Luís Gomes Romero.
