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Cidades

Cobertura vacinal contra poliomielite na Capital é a menor do Estado

Uma a cada quatro crianças do público-alvo recebeu dose em Campo Grande

Guilherme Correia | 06/10/2022 09:57
Criança recebe vacina contra a poliomielite, por meio da "gotinha". (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Criança recebe vacina contra a poliomielite, por meio da "gotinha". (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Segundo dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde) encaminhados ao Campo Grande News, a cobertura vacinal contra poliomielite em Campo Grande é a menor entre todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Na Capital, cerca de 25,71% da população-alvo recebeu o imunizante que prevê proteção contra a paralisia infantil.

A média estadual, no entanto, é de 63,04%. Ribas do Rio Pardo tem a segunda pior taxa, de 41,25%, além de Coxim (42,84%), Anaurilândia (43,14%), Bela Vista (43,35%) e Sidrolândia (44,05%). Ao todo, 15 cidades têm nível abaixo dos 60%.

Além disso, 31 municípios possuem índice acima dos 95%, o que é preconizado pelo Ministério da Saúde. Os demais ficam entre 94% e 60%.

Sete Quedas tem maior índice - por lá, 132% da população estimada foi vacinada. Ou seja, excedente de 32% são de indivíduos que não estavam previstos anteriormente, mas que têm direito a receber dose. Além disso, Novo Horizonte do Sul (120,64%), Eldorado (118,38%), Glória de Dourados (117,26%), Vicentina (116,49%) e Selvíria (115,94%) têm os melhores índices.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), crianças entre um a quatro anos devem ser vacinadas indiscriminadamente contra a poliomielite, mesmo se tiverem recebido um ou mais reforço da vacina há pelo menos 30 dias. A pasta informou ainda que as doses estão sempre disponíveis em todas as unidades.

Na Capital, a campanha de vacinação contra a doença obteve índice abaixo entre as 57 mil crianças na faixa etária. Apesar da baixa procura, o município não prorrogará campanha intensiva, apenas deixará a vacina disponível no a população nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

Poliomielite - A imunização contra a doença protege crianças da paralisia infantil, enfermidade erradicada no País há mais de 30 anos. A necessidade de uma nova vacinação contra a doença surgiu devido ao vírus ter voltado a circular em outros países, como Estados Unidos, que não registrava mais casos em diversas regiões. Em julho, o Brasil confirmou o diagnóstico em um adulto não vacinado.

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