Dos abordados com sintomas do coronavírus em barreira, 6 sumiram
Corpo de Bombeiros deve tentar novo contato com os pacientes que apresentavam febre, tosse e dor de garganta

Seis pessoas que passaram pelas barreiras sanitárias de Mato Grosso do Sul com sintomas do coronavírus estão “incomunicáveis”. Ou seja, não responderam aos telefonemas e mensagens feitas pelo Corpo de Bombeiros para monitorar a evolução da doença no Estado. Eles desembarcaram em Campo Grande, Três Lagoas e Mundo Novo com tosse, dor de garganta e febre.
O coronel do Corpo de Bombeiros Artemison de Barros explicou que as pessoas “barradas” com sintomas de gripe passam por entrevista, são orientadas a procurar uma unidade de saúde e deixam telefone e endereço. Após 7 e 14 dias dessa entrevista, essas pessoas são procuradas pelos militares para saber se ainda apresentam algum sintoma da doença.
Existe a suspeita que elas possam ter passado o número de telefone errado, mas não há como saber. Ainda segundo o coronel, essa classificação de “incomunicável” é muito instável. Existem casos de pessoas que passaram pela barreira, foram procuradas e não atenderam as ligações em um dia, mas acabaram respondendo em tentativa posterior.
Os seis “incomunicáveis” registrados na segunda-feira (13) chegaram até Mato Grosso do Sul entre os dias 30 de março e 11 de abril. Três deles desembarcaram no Aeroporto Internacional de Campo Grande, dois em Mundo Novo e um em Três Lagoas.
O coronel Barros explica que monitorar essas pessoas faz parte das atribuições da Comissão de Controle Sanitário criada pelo Governo do Estado. Eles monitoram se a pessoa está de passagem ou mora no Estado, se vai trabalhar ou passear, por exemplo.
Em se tratando desses seis, o destino de três deles era Campo Grande, outro ia para Mundo Novo, outro Eldorado e mais um ficaria em Três Lagoas.