ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MAIO, DOMINGO  05    CAMPO GRANDE 31º

Cidades

Em caso de desastre natural, seguro pode devolver valor equivalente ao veículo

Segundo especialista, serviço ofertado por seguradoras deve cobrir danos por enchentes ou granizo

Giovanna Dauzacker | 14/03/2022 16:09
Carro ficou submerso em academia de Campo Grande. Foto: Direto das Ruas
Carro ficou submerso em academia de Campo Grande. Foto: Direto das Ruas

O campo-grandense viu a chuva cair sob a Capital Sul-mato-grossense durante todo o último fim de semana. O volume de água que molhou o solo da cidade morena provocou alagamento em algumas ruas, arrastou alguns veículos e até deixou um submerso.

Em situações como essa, caso o veículo tenha perda total por desastres naturais, o proprietário do veículo pode ter o equivalente ao valor reembolsado pelo seguro do tipo total, completo ou compreensivo.

“Via de regra, o seguro total, completo, cobre desastres da natureza sim. Tem vários tipos de seguros. Existe a possibilidade do adquirido não cobrir, mas o completo, no geral, deve cobrir. É muito raro quando não. É o valor do carro, de acordo com a tabela Fipe que é reembolsado”, explica o corretor Gustavo Corrêa Bezerra de Araújo.

Em casos de inundação, o veículo deve ser retirado pela própria seguradora, segundo o presidente do Sincor-MS (Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado), Fernando Faracco. "O veículo é resgatado, vai para uma oficina, a seguradora, junto com a oficina ou a concessionária, avaliam para saber se fazem ou não a restauração. Lembrando que, se tiver alguma questão de inundação, até o valor da franquia é por conta e risco do segurado. Só não pagará a franquia caso tenha perda total".

Veículo ficou totalmente coberto por água da chuva. Foto: Direto das Ruas
Veículo ficou totalmente coberto por água da chuva. Foto: Direto das Ruas

O carro que ficou submerso pela água, na última sexta-feira (11) era um Fiat Punto, que estava estacionado na Academia Bluefit. O veículo ficou apenas com as lanternas traseiras de fora d’água, e chamou atenção nas redes sociais, mas não tinha seguro.

Caso tivesse e se o carro não tivesse conserto, o proprietário poderia receber o valor equivalente, cerca de R$ 33 mil, em média, conforme o índice da Tabela Fipe, que expressa o preço médio de veículos anunciados no mercado nacional.

No entanto, em situações em que o dono coloca o veículo em risco, como quando passa por uma rua com enchente, por exemplo, o seguro, mesmo sendo completo, não cobre o estrago. Por via das dúvidas, é necessário verificar as informações especificadas em cada apólice.

Mais amplo – O seguro completo é o mais amplo entre as opções existentes. Além de desastres naturais, o produto cobre o segurado em casos de colisão, incêndio, furto e roubo, conforme as informações da Minuto Seguros.

Mesmo neste tipo, há algumas coberturas que não são indenizadas, como acessórios, como rádio e rodas especiais. Para estes casos é preciso uma cobertura especial além da compreensiva. O mesmo serve para vidros, retrovisores, lanternas e faróis.

Auto Roubo – Como o próprio nome indica, esse seguro garante a indenização caso o carro seja furtado ou roubado e não encontrado, conforme especificado em cada apólice.

Para terceiros – Este tipo de seguro indeniza, dentro do valor estipulado na apólice, danos causados em outro carro ou até pessoas, como em pedestres. No entanto, não cobre o conserto do carro do segurado, apenas do que sofreu a colisão.

Acidentes de passageiros – Seguro APP (Acidente Pessoais a Passageiros) cobre casos que envolvam os passageiros com necessidade de socorro ou que tenham ferimentos mais graves, como morte ou invalidez.

DPVAT – Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres é obrigatório e deve ser pago junto às outras contas no início do ano, como o IPVA e licenciamento. Indeniza danos pessoais do motorista, passageiros e demais envolvidos em um acidente.

Nos siga no Google Notícias