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Cidades

Em dia de 20 mortes e 1,1 mil casos, boletim registra 651 internados por covid

Campo Grande foi responsável por oito das mortes inseridas em boletim epidemológico estadual desta terça-feira

Guilherme Correia | 02/03/2021 11:20
Moradores da Capital caminham pelo centro da cidade (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Moradores da Capital caminham pelo centro da cidade (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

Boletim epidemiológico desta terça-feira (2) traz 20 óbitos e 1,1 mil infectados em Mato Grosso do Sul, que acumula 3.350 mortes e 183,1 mil casos confirmados desde o início da pandemia. Além disso, há 651 internados em leitos clínicos ou de terapia intensiva em todo o Estado.

Campo Grande (8), Ponta Porã (3), Naviraí (2), Três Lagoas (2), Santa Rita do Pardo, Nova Alvorada do Sul, Corumbá, Tacuru e Rio Brilhante confirmaram as vítimas fatais, que tinham entre 32 e 90 anos.

Nesta manhã, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, falou ao Campo Grande News sobre os perigos da pandemia no mês de março. "Estamos em um cenário que aponta dificuldades maiores, e que pode ser o pior momento da doença, agora em março. Temos indicativos de que temos cepas diferentes do coronavírus, que estão fazendo sequenciamento, e podemos ter a circulação da cepa oriunda do norte", ressaltou.

Uma das principais preocupações é em relação a quantidade de leitos de terapia intensiva disponíveis para a população. Atualmente, as duas maiores regiões de saúde do Estado - Campo Grande e Dourados - têm índices superiores a 90%, e maior parte dos pacientes é de covid-19.

Isso significa que a doença tem feito cada vez mais hospitalizações, e isso pode vir a comprometer todo o andamento das unidades públicas e privadas de saúde para quaisquer tipos de agravos, acidentes ou doenças.

Ocupação hospitalar de leitos de terapia intensiva de covid-19 ou não (Foto: Reprodução)
Ocupação hospitalar de leitos de terapia intensiva de covid-19 ou não (Foto: Reprodução)

Resende também ressaltou que não há como instalar novos leitos devido a falta de profissionais de saúde. Mesmo com processos seletivos em aberto, a demanda de trabalhadores desse setor está em baixa.

Em reunião junto a outros secretários estaduais de saúde das unidades da federação brasileira, foi estipulado que medidas restritivas podem ser tomadas em conjunto, em desacordo com as atuais políticas públicas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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