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Cidades

Engenheiro que ofereceu "quinhentão" a PMs tem de pagar fiança de R$ 9,9 mil

Flagrante de tentativa de suborno aconteceu na Av.Afonso Pena, sendo filmada por PMs; engenheiro foi liberado e teve CNH suspensa

Silvia Frias | 24/10/2019 10:25
Veículo de engenheiro foi levado ontem para Depac centro (Foto/Arquivo: Henrique Kawaminami)
Veículo de engenheiro foi levado ontem para Depac centro (Foto/Arquivo: Henrique Kawaminami)

O engenheiro de 66 anos preso na madrugada de ontem (23) após oferecer “quinhentão” para policiais militares e tentar se livrar de flagrante, teve de pagar R$ 9,9 mil de fiança. Ele foi liberado hoje, após audiência de custódia, em que negou ter oferecido suborno e ainda acusou os militares de terem agredido a esposa.

O flagrante aconteceu durante abordagem no cruzamento da Avenida Afonso Pena com Rua Bahia. A equipe da PM filmou (confira o vídeo abaixo) o momento que o engenheiro oferece “quinhentão” ou “seiscentão” para que não fosse preso por embriaguez, após resultado de 0,38 miligrama de álcool por litro de ar, o que configura crime.

Na audiência de custódia, o engenheiro relatou que havia acabado de sair de casa noturna com a esposa e confessa ter ingerido quatro cervejas.

Na abordagem da polícia, ele e a mulher saíram do carro, mas, segundo o engenheiro, ela teria voltado para buscar alguns pertences, quando foi barrada por um dos PMs que a segurou pelo braço e a derrubou no chão. Ela e militar teriam começado a trocar ofensas e a mulher teria sido algemada e levada à viatura.

Em seguida, o engenheiro disse que passou pelo teste de bafômetro, sendo atestado o uso de álcool acima do permitido em lei. Ele nega que tenha oferecido dinheiro aos policiais militares.

A fiança havia sido arbitrada no flagrante, mas segundo informações do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), o recolhimento foi anexado ao processo hoje, após a audiência de custódia.

A soltura foi determinada pela justiça, mediante o pagamento de 10 salários mínimos, o equivalente a R$ 9.980,00, além de outras medidas cautelares, como o comparecimento em juízo quando convocado e a suspensão imediata da CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Também não poderá se ausentar de Campo Grande sem a prévia autorização judicial.

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