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Cidades

Ex-pregoeira tem HC negado, mesmo tendo filho de 6 anos

Sondagem social identificou que são os avós que tomam conta do neto desde que ele nasceu

Por Lucia Morel | 10/04/2024 17:44
Ana Cláudia Alves Flores, uma das presas na terceira fase da Tromper, deixando a Delegacia de Sidrolândia para ser levada a presídio. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Ana Cláudia Alves Flores, uma das presas na terceira fase da Tromper, deixando a Delegacia de Sidrolândia para ser levada a presídio. (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

A servidora afastada de Sidrolândia, Ana Cláudia Alves Flores, presa na Operação Tromper na semana passada, teve seu pedido de liberdade negado pelo juiz Fernando Moreira Freitas, da Vara Criminal da cidade vizinha, que fica a 74 km de Campo Grande. A defesa alegou que ela tem filho de 6 anos de idade e é quem o cuida e o mantém.

Para o magistrado, entretanto, após sondagem social da família de Ana Cláudia (mãe, pai e filho), “nota-se que são os avós maternos, desde o nascimento da criança, os quais vêm desenvolvendo uma rotina de cuidado com o neto, anteriormente à própria prisão da genitora”. Inclusive no relatório, o pai da acusada informou à perita judicial que “eu sou o tutor do guri, às vezes me chama de pai, o nome dele foi colocado em minha homenagem”.

Para ele, “ficou demonstrado que a requerente não é a única pessoa responsável pelos cuidados com a criança, e que os seus cuidados não são imprescindíveis, de modo que não prospera o pleito da autora de concessão de prisão domiciliar”.

Com isso, o juiz indeferiu o pedido cautelar e determinou a manutenção da prisão. “No caso concreto, consigno que a posterior exoneração da autora e os requisitos objetivos de primariedade, bons antecedentes e residência fixa, por si sós, não justificam a revogação da prisão preventiva”.

Acordo - Em interrogatório ontem à tarde no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), no Parque dos Poderes, Ana Claúdia, que é ex-pregoeira, mas se mantém como servidora de Sidrolândia, revelou o nome de mais quatro envolvidos no esquema de fraude de licitações da cidade vizinha para tentar acordo de delação premiada. A informação é do advogado dela, David Moura de Olindo.

Ela foi exonerada como pregoeira e do cargo em comissão de diretora de licitação e compras (devendo retornar ao seu cargo de origem), mas é servidora concursada e teve contra si processo administrativo disciplinar aberto para averiguar sua atuação.

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