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Cidades

Força Aérea amplia radares em MS de olho no narcotráfico da região de fronteira

Novo sistema implantado em Porto Murtinho faz parte dos R$ 127 milhões de investimentos para vigilância aérea

Gabriela Couto | 16/05/2021 08:58
FAB coloca em funcionamento mais um radar de monitoramento do espaço aéreo na região de fronteira (Foto Divulgação)
FAB coloca em funcionamento mais um radar de monitoramento do espaço aéreo na região de fronteira (Foto Divulgação)

Mais um radar da FAB (Força Aérea Brasileira) foi implantado em Porto Murtinho, a 412 quilômetros de Campo Grande. A nova estação faz parte dos R$ 127 milhões de investimentos para esta finalidade empenhados desde 2018. Em Corumbá a primeira estação foi inaugurada em agosto do ano passado e já está funcionando.

Equipamento é feito pela indústria brasileira e irá fazer um cerco ao narcotráfico na fronteira (Foto Divulgação)
Equipamento é feito pela indústria brasileira e irá fazer um cerco ao narcotráfico na fronteira (Foto Divulgação)

Ainda falta a base de Ponta Porã para completar a vigilância aérea na fronteira. Ela já foi finalizada e já está em fase de aceitação, integração e homologação. A previsão é que entre em operação em junho deste ano.

Toda essa barreira aérea pretende por fim ao narcotráfico na região do Brasil com a Bolívia e o Paraguai. Muitos traficantes optam por voos clandestinos para o transporte de drogas, principalmente a cocaína.

Este é o segundo radar, dos três, que serão implantados em Mato Grosso do Sul com objetivo de interceptar aviões com carga de cocaína (Foto Divulgação)
Este é o segundo radar, dos três, que serão implantados em Mato Grosso do Sul com objetivo de interceptar aviões com carga de cocaína (Foto Divulgação)

São frequentes os casos de intercepção de aeronaves pequenas em Mato Grosso do Sul. Com o sistema radar LP23SST-NG/RSM970S que se destina à vigilância dos tráfegos aéreos (voo em rota), o objetivo é facilitar o trabalho do Controlador de Tráfego Aéreo.


Os radares aumentam a capacidade de vigilância aérea na ZIDA (Zona de Identificação de Defesa Aérea), por meio da detecção de aeronaves cooperativas e não-cooperativas, podendo alcançar um raio de 450 quilômetros, a 30 mil pés, o que corresponde a quase duas vezes a área do Estado do Mato Grosso do Sul.

Os radares são fabricados no Brasil pela empresa Omnisys, em São Bernardo do Campo (SP), o que permite rápido acesso a toda cadeia produtiva, agilizando os procedimentos de assistência técnica por parte do fabricante.

Radar vai funcionar 24h durante os 365 dias do ano integrado com o sistema nacional de monitoramento do espaço aéreo (Foto Divulgação)
Radar vai funcionar 24h durante os 365 dias do ano integrado com o sistema nacional de monitoramento do espaço aéreo (Foto Divulgação)


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