Golpe com foto de Riedel reaparece no dia de operação contra quadrilha
Telefone com DDD 31 se passa pelo governador sul-mato-grossense, informa a assessoria do tucano
Poucas horas depois da operação “Porta 67”, deflagrada nesta terça-feira (3) pela Polícia Civil após invasão no dispositivo do governador, a assessoria de Eduardo Riedel (PSDB) divulgou novo alerta sobre tentativa de golpe que envolve o nome do chefe do Executivo sul-mato-grossense. Desta vez, os criminosos utilizam uma conta comercial do WhatsApp com DDD 31 para pedir dinheiro em nome do tucano.
Segundo a nota oficial, os criminosos iniciam conversas com pessoas aleatórias, fazem menções a projetos para credibilidade à fraude e solicita os montantes de dinheiro. A assessoria do governador orienta que nenhuma doação ou transferência seja feita e que os contatos suspeitos sejam ignorados. “As medidas cabíveis já foram tomadas”, informou a equipe.
Mais cedo, a Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em Cuiabá (MT) e Várzea Grande (MT) contra integrantes de uma quadrilha especializada em golpe da portabilidade telefônica. A investigação teve início em maio de 2023, quando Riedel teve o número de celular clonado e perdeu temporariamente o acesso à linha telefônica.
Na ocasião, a portabilidade foi feita com uso de dados pessoais do governador e por meio de acessos internos das operadoras. A polícia constatou o envolvimento de ex-funcionários e lojistas autorizados na fraude.
Mesmo sem prejuízo financeiro confirmado, a polícia apontou que o grupo representava “grave risco à segurança digital de autoridades públicas e cidadãos em geral”.
Portabilidade – Os criminosos fizeram a solicitação da transferência com a operadora através de ligação. A chamada foi feita de número que estava em nome de ex-funcionária da empresa. A pessoa fez a autenticação com as credenciais de uma vendedora de uma loja autorizada que fica dentro de um shopping em Várzea Grande.
O chip usado para a habilitar a linha havia sido ativado por outra investigada que, junto com um comparsa, realizava compras de grandes quantidades de dispositivos pré-pagos que eram cancelados e reaproveitados com a fraude.
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