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Cidades

Indígenas de Nioaque participam de projeto para reforçar turismo

A consultoria conta com representantes da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul

Por Gabriel de Matos | 18/01/2025 19:07
Indígenas de Nioaque participam de projeto para reforçar turismo
Na Aldeia Brejão, em Nioaque, Sebrae, parceiros e representantes das quatro comunidades se reuniram para alinhamento de plano de trabalho (Foto: Divulgação)

As aldeias Água Branca, Brejão, Cabeceira e Taboquinha, localizadas no município de Nioaque, estão se mobilizando com o Sebrae/MS para consolidar o turismo de base comunitária. O objetivo é desenvolver produtos turísticos que promovam a geração de renda e valorizem as culturas das etnias Terena, Atikum e Kinikinau. A iniciativa também conta com o apoio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur-MS).

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Quatro aldeias indígenas em Nioaque (MS) - Água Branca, Brejão, Cabeceira e Taboquinha - estão se unindo ao Sebrae/MS e à Fundtur-MS para desenvolver o turismo de base comunitária. Um plano de trabalho de nove meses foi elaborado após um diagnóstico comunitário, focando na criação de produtos turísticos que gerem renda e preservem as culturas Terena, Atikum e Kinikinau. O projeto inclui treinamentos, implantação de sistema de gestão de segurança e fortalecimento da governança, visando preparar as comunidades para o mercado turístico nacional e internacional, com destaque para o Ciclo Etnias, iniciativa de cicloturismo já em andamento.

Como ponto de partida, foi realizado um diagnóstico das comunidades. As atividades tiveram início na segunda-feira (13) e seguiram até a quinta-feira (16), culminando na apresentação de um plano de trabalho para os indígenas. Entre os avanços gerados pela parceria, destaca-se a criação do Ciclo Etnias, iniciativa de cicloturismo que teve sua primeira edição no ano passado, envolvendo as quatro comunidades.

O assessor técnico da Fundtur, Bolivar Porto reforçou a importância do fortalecimento do turismo de base comunitária como segmento com metodologia própria. "Esse modelo prioriza a comunidade como base do turismo. A Fundtur está trabalhando para fortalecer e promover esse setor no estado", explicou.

O cronograma de atividades prevê nove meses de trabalho em conjunto com empreendedores indígenas e lideranças, incluindo treinamentos, implantação de sistema de gestão de segurança e fortalecimento de ações de governança. A ideia é preparar as comunidades para o mercado de turismo nacional e internacional, com produtos que reflitam suas culturas e tradições.

As lideranças das aldeias manifestaram grande entusiasmo com as possibilidades de geração de renda e preservação cultural. Durante o evento de apresentação do plano de trabalho, realizado na quinta-feira (16), os caciques destacaram suas expectativas em relação ao projeto.

O cacique da aldeia Taboquinha, Gerson da Silva Ogeda ressaltou a importância do projeto. "Acredito no desenvolvimento desse projeto para trazer renda. Temos potencial, sonhos, danças culturais, alimentos e artesanato que podem atrair o turismo", afirmou.

Da aldeia Água Branca, o cacique José Bartolo destacou a importância do consenso. "Esse é um trabalho para todas as comunidades. Queremos valorizar nossa etnia e garantir que a língua Terena não seja esquecida pelos mais velhos e jovens", disse.

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