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Cidades

Junho é o mês com mais casos de covid e o 2º com mais mortes

Em média móvel dos últimos sete dias, MS confirmou 1,3 mil casos e 42 óbitos por dia

Guilherme Correia | 28/06/2021 11:12
Profissional de saúde orienta pacientes que vão fazer teste de covid na Capital (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)
Profissional de saúde orienta pacientes que vão fazer teste de covid na Capital (Foto: Marcos Maluf/Arquivo)

Em junho, Mato Grosso do Sul confirmou 42,8 mil casos de coronavírus, tornando este mês o mais infeccioso de toda a pandemia, superando maio, que também teve muitos registros - foram 42,5 mil infectados no mês passado.

Outro índice preocupante é o de óbitos, cuja curva tem flutuado sempre em alta. Segundo dados estaduais, consolidados pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), foram 1.114 mortes neste mês, ao passo em que o período mais letal foi abril deste ano, com 1.396 óbitos.

Para se ter uma noção de como a doença adquiriu novas características e uma letalidade muito grande, abril do ano passado teve apenas oito óbitos, enquanto junho de 2020 registrou 71 vítimas fatais.

Apenas no boletim publicado nesta segunda-feira (28), foram registrados 34 mortes e 531 casos. O número é baixo, se comparado a outros dias, mas a média semanal ainda está em alto patamar.

Durante coletiva nesta manhã, o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, destacou a pequena melhora nos índices, mas também lamentou as dezenas vítimas em decorrência da covid, atribuindo essa situação ao desrespeito de medidas sanitárias e à demora na aquisição de vacinas.

Segundo ele, a pandemia poderia ser diferente "se essas pessoas tivessem seguido nossas recomendações e se tivessem tido, a seu tempo, o acesso à vacinas".

Lá na frente, cada um de nós, vamos ter de falar da história desse enfrentamento e das responsabilidades que caem sobre a gestão pública nacional, sobre a possibilidade de termos falhado na conquista de vacinas", disse Resende.

Leitos - Os casos graves da doença têm reduzido, há 899 hospitalizados em leitos clínicos ou de terapia intensiva, abaixo do que era registrado diariamente nas últimas semanas, sempre superior a mil. Ainda assim, o índice é quase o dobro do que era registrado, em média, durante o ano passado.

A média estadual de ocupação hospitalar é de 92% - a região da Capital, sozinha, baixou índice para 95%, enquanto a de Dourados está em situação levemente melhor, com 88% das UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupadas com pacientes com ou sem coronavírus.

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