Mobilização pela imunização em "Dia D" supera tempo chuvoso em Campo Grande

Mesmo com a chuva neste sábado (18), os campo-grandenses participaram ativamente do Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação, lotando a USF Tiradentes, um dos pontos de atendimento da capital. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 15 vacinas estão disponíveis, com prioridade para HPV, febre amarela e sarampo.

Na unidade localizada na Rua José Nogueira Vieira, o movimento mais que dobrou se comparado com os fins de semana anteriores, em que os registros eram de cerca de 20 pessoas. Somente durante a manhã deste sábado, foram atendidas mais de 70 pessoas. Para diminuir o tempo de espera da população, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) reforçou a equipe de enfermagem.

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De acordo com a enfermeira Luana Borges, a demanda está dentro da expectativa de atender no mínimo 100 pessoas. Ela conta que a principal procura foi pela vacina de HPV, seguida pela ACWY conjugada (que previne meningites e infecções generalizadas), dengue, febre amarela e tríplice viral. “Hoje é um dia muito importante, mas a vacinação acontece todos os dias em todas as unidades de saúde da Capital. É importante não deixar atrasar”, disse.

O estudante Felipe Pedroso, de 15 anos, aproveitou a campanha para atualizar a caderneta de vacinação, já que a última dose que tomou foi em agosto do ano passado. “Pode até ser meio cansativo ficar esperando, mas é importante se prevenir contra diversas doenças”, afirmou. Enquanto esperava, avisou um amigo, que também foi ao posto para se vacinar.

O diretor de uma empresa de tecnologia, Silvio Alves Dallasta, de 30 anos, foi à unidade no Tiradentes, mas, com a lotação, desistiu e procurou o segundo ponto de vacinação da campanha, a Paróquia Santo Expedito, no Bairro Jardim Itamaracá. Como a procura estava menor, ele foi atendido assim que chegou.

Silvio aproveitou a ação para vacinar o filho José Carlo, de 9 meses, depois de acompanhar a internação de três meses por bronquiolite quando era recém-nascido. “Vacinação para criança é coisa primordial”, disse ao ressaltar a importância da imunização para a proteção dos pequenos.

A auxiliar administrativa, Manuela Galo, de 32 anos, levou o filho Henry Cecílio, de 4 anos, para tomar as vacinas do calendário para a idade. “Eu acho um absurdo essa onda de pais que não vacinam os filhos. Não tem como você criar a criança nessa redoma. As vacinas salvam e evitam que as crianças tenham sequelas”, defendeu.

A vacinação na Paróquia encerrou às 12h, já na USF Tiradentes segue até às 16h45.

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