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Saúde e Bem-Estar

Ministério da Saúde descarta duas suspeitas de intoxicação por metanol em MS

Governo estadual apura mais casos e um óbito possivelmente ligado à substância

Por Geniffer Valeriano | 18/10/2025 11:10
Ministério da Saúde descarta duas suspeitas de intoxicação por metanol em MS
Mulher recebendo bebida alcóolica (Foto: Arquivo)

O Ministério da Saúde descartou mais duas suspeitas de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada em balanço publicado pelo órgão federal na noite desta sexta-feira (17).

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O Ministério da Saúde descartou duas novas suspeitas de intoxicação por metanol em Mato Grosso do Sul, mantendo apenas dois casos em investigação em Campo Grande. Das 11 notificações registradas no estado desde o início das ocorrências, nove já foram descartadas. Autoridades investigam ainda a morte de um homem de 42 anos, possivelmente relacionada à contaminação por metanol. A Secretaria Estadual de Saúde ressalta que os exames têm prioridade e devem ser realizados em até 72 horas após a exposição, com amostras analisadas pelo CIATox da Unicamp.

Com o descarte desses casos, o Estado segue investigando outras duas possíveis intoxicações pela substância. Além disso, autoridades apuram se a morte de um homem de 42 anos foi causada por contaminação de bebida com metanol.

Desde o início das notificações, Mato Grosso do Sul registrou 11 casos suspeitos. Com a nova atualização, nove foram descartados. Os pacientes ainda sob investigação são de Campo Grande, enquanto os casos descartados estavam localizados em Caarapó, Dourados, Ladário, Rio Brilhante e Sidrolândia.

Para o Campo Grande News, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) explicou que o exame para detecção da intoxicação é realizado por meio da dosagem de metanol no plasma ou na urina. Exames complementares, como gasometria arterial, cálculo do gap osmolar e exames de neuroimagem, também podem ser solicitados.

“Nos casos suspeitos, devem ser coletadas amostras de sangue e urina, devidamente armazenadas sob refrigeração e encaminhadas ao LACEN-MS (Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso do Sul) em até 24 horas. Posteriormente, as amostras são enviadas para análise no CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica) da Unicamp, em Campinas (SP), unidade de referência nacional para esse tipo de investigação”, informou a SES.

A secretaria reforça que os exames relacionados ao metanol têm caráter prioritário, já que a intoxicação é considerada um evento de saúde pública, exigindo notificação compulsória imediata.

“A detecção do metanol deve ocorrer o mais precocemente possível, considerando que a janela de detecção é de até 72 horas após a exposição. Por isso, é essencial a agilidade na coleta e no envio das amostras ao LACEN-MS”, encerra a nota.

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