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Cidades

Mesmo sem chuva, MS tem 1,5 mil notificações por dengue em um mês

Notificações pela doença chegaram a 69.906, terceiro maior índice dos últimos oito anos

Gabriel Neris | 10/10/2020 15:07
Garrafas ficam de cabeça para baixo para evitar água parada e criadouro do mosquito da dengue (Foto: Henrique Kawaminami)
Garrafas ficam de cabeça para baixo para evitar água parada e criadouro do mosquito da dengue (Foto: Henrique Kawaminami)

A ausência de chuva, consequentemente de água parada, não freou o avanço de notificações por dengue em Mato Grosso do Sul. O Estado registrou 1.541 notificações entre 2 de setembro e 7 de outubro, aumento de 2,25%.

De acordo com a SES (Secretaria Estadual de Saúde), as notificações pela doença chegaram a 69.906, terceiro maior índice dos últimos oito anos.

Entretanto, este já é o pior dos últimos anos, com 42 mortes. A última foi registrada no dia 11 de agosto, em Anastácio.

Campo Grande tem sete óbitos, seguido por Corumbá, com quatro, Dourados e Naviraí, ambos com três, Mundo Novo, Chapadão do Sul, Itaporã, Ponta Porã e Caarapó, todos com dois, e Pedro Gomes, Costa Rica, Cassilândia, Paranaíba, São Gabriel do Oeste, Aquidauana, Miranda, Bodoquena, Anastácio, Nova Andradina, Ivinhema, Itaquiraí, Sete Quedas, Sidrolândia e Laguna Carapã.

Apesar do período de seca, o Estado permanece como o segundo no ranking com maior incidência, sendo 2.515,5 casos a cada 100 mil habitantes.

Os 79 municípios apresentam alta incidência de notificações da doença, com Douradina em primeiro lugar, com 6.988,5 casos a cada 100 mil habitantes. São Gabriel do Oeste, Novo Horizonte do Sul e Anaurilândia também têm índices superior a 6 mil casos a cada 100 mil habitantes. A taxa em Campo Grande é de 2.057,4 casos.

A Capital é o município com mais casos confirmados ao longo do ano. São 12.104 casos. Ponta Porã (3.701), Três Lagoas (2.757) Amambai (1.739) e Dourados (1.194) também têm mais de mil casos.

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