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Cidades

MS tem redução de 72% de mortes por hepatite B nos últimos 10 anos

Hepatite C também teve queda de 67% nos óbitos no mesmo período; Ministério quer ampliar testagem e tratamento

Por Ketlen Gomes | 10/07/2025 07:48
MS tem redução de 72% de mortes por hepatite B nos últimos 10 anos
Teste de hepatite feito na Praça Ari Coelho, em Campo Grande. (Foto: Arquivo/Prefeitura)

Dados do novo Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, divulgado pelo MS (Ministério da Saúde), mostram que Mato Grosso do Sul registrou queda nas mortes causadas pelas hepatites B e C. No caso da hepatite B, a redução entre 2014 e 2024 foi de 72%, passando de 11 óbitos para três. Em relação à hepatite C, a queda foi de 67% no mesmo período, com os registros caindo de 31 para 10 mortes.

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Mato Grosso do Sul registrou redução significativa nas mortes por hepatites virais na última década. Os óbitos por hepatite B diminuíram 72%, passando de 11 para três casos entre 2014 e 2024, enquanto as mortes por hepatite C caíram 67%, de 31 para 10 registros no mesmo período.O Ministério da Saúde planeja ampliar a testagem e o acesso ao tratamento, especialmente para hepatite B. Dados de 2024 mostram que, no estado, das 1.118 pessoas com indicação para tratamento da hepatite B, apenas 430 iniciaram o acompanhamento. Para hepatite C, dos 130 pacientes indicados, 96 aderiram ao tratamento.

Apesar da redução, o ministério informou que pretende ampliar a testagem e o acesso ao tratamento, especialmente nos casos de hepatite B, tanto em Mato Grosso do Sul quanto em outras regiões do país. Neste mês, dedicado à conscientização sobre as hepatites virais, foi lançada a campanha “Um teste pode mudar tudo”, com foco na importância do diagnóstico precoce e do início do tratamento.

O número de casos confirmados de hepatite B no Estado também caiu. Em 2013, foram registrados 23 casos; no ano passado, apenas cinco pessoas testaram positivo. Já os casos de hepatite C confirmados se mantiveram, em sua maioria, acima de 100 por ano na última década. Em 2013, foram 112 confirmações, e em 2024, o total subiu para 178. Somente nos anos de 2014, 2020 e 2021 o número ficou abaixo de 100, com 99, 73 e 98 casos confirmados, respectivamente.

“O Brasil conta com o maior e mais abrangente sistema público de vacinação, que garante a oferta de terapias e testagem. Desde a implementação dos testes rápidos no SUS, avançamos no enfrentamento das hepatites virais. É importante reforçar: temos vacinas, testes e orientações claras disponíveis sobre o enfrentamento das hepatites”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Inspirado na estratégia de combate ao HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), o Ministério da Saúde lançou uma plataforma de monitoramento que permite identificar, por estado e município, o número de pessoas diagnosticadas com hepatites B e C, quantas iniciaram o tratamento e qual o tempo médio de acompanhamento.

Os dados de 2024 apontam que, em Mato Grosso do Sul, 1.118 pessoas receberam indicação para tratamento da hepatite B, mas apenas 430 iniciaram o acompanhamento. Em relação à hepatite C, 130 pacientes foram indicados ao tratamento, dos quais 96 iniciaram. No cenário nacional, 115,3 mil pessoas foram indicadas ao tratamento da hepatite B, mas só 58,8 mil iniciaram. Já para hepatite C, 12,5 mil pessoas receberam indicação e 9,1 mil aderiram ao tratamento.

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