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Cidades

Operação binacional destrói 868 toneladas de maconha na fronteira

Além do impacto econômico, a ação desarticulou 83 acampamentos usados como base de produção e logística

Por Lucia Morel e Helio de Freitas | 27/09/2025 11:22
Operação binacional destrói 868 toneladas de maconha na fronteira
Foram erradicados 285 hectares de plantações de cannabis, equivalentes a quase 400 campos de futebol. (Foto: Divulgação)

Uma ofensiva conjunta do Paraguai e do Brasil resultou na destruição de 868 toneladas de maconha que seriam destinadas, em grande parte, ao mercado brasileiro. A operação “Nueva Alianza 52” terminou após dez dias de incursões aéreas e terrestres em áreas de Cerro 21, Cerro Kuatiá, Itapopó e Ombú, consolidando-se como um dos maiores golpes já registrados contra o narcotráfico na região de fronteira.

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A operação binacional "Nueva Alianza 52" resultou na destruição de 868 toneladas de maconha na fronteira entre Brasil e Paraguai. Durante dez dias de incursões, foram erradicados 285 hectares de plantações de cannabis, equivalentes a 400 campos de futebol, causando prejuízo estimado de US$ 130 milhões ao crime organizado. A ação conjunta, que contou com forças de segurança dos dois países, desarticulou 83 acampamentos usados como base de produção e logística. A operação também identificou danos ambientais causados pela derrubada de mata nativa para o cultivo ilegal, consolidando-se como um dos maiores golpes contra o narcotráfico na região fronteiriça.

No balanço, foram erradicados 285 hectares de plantações de cannabis, equivalentes a quase 400 campos de futebol, e destruídos 13.130 quilos de droga já processada. O prejuízo estimado ao crime organizado é de US$ 130 milhões, segundo autoridades paraguaias, o que corresponde a R$ 695 milhões.

Operação binacional destrói 868 toneladas de maconha na fronteira
Atuação entre Brasil e Paraguai foi por terra e ar. (Foto: Divulgação)

Além do impacto econômico, a ação desarticulou 83 acampamentos usados como base de produção e logística, atingindo também a estrutura criminosa instalada na região. O relatório destaca ainda os danos ambientais provocados pelo plantio ilegal: a derrubada de mata nativa para abrir espaço às lavouras.

A operação contou com a coordenação da procuradora antidrogas Rosana Coronel e participação da SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas), da Polícia Federal brasileira, do Ministério Público e apoio aéreo da Força Aérea Paraguaia.

Com o resultado, “Nueva Alianza” reforça o status de maior operação antidrogas do mundo em volume de maconha destruída em períodos curtos e evidencia a cooperação entre Paraguai e Brasil no enfrentamento ao crime organizado na fronteira.

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