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Na Íntegra

Presidente da Adepol afirma que existe "policiofobia" no Brasil

Sobre a incidência de crimes dentro da própria polícia, o delegado é categórico: "É bandido."

Por Glaura Villalba e Lucas Mamédio | 03/06/2024 19:51

Eloquente e muito seguro com as palavras, o Presidente da Adepol-MS se refere à Associação como “para-raios de problemas” e, em meio às dificuldades que a profissão impõe, o delegado André Matsushita Gonçalves, que hoje preside a Associação dos delegados de polícia de MS, se orgulha em falar sobre os pilares de sua administração frente à entidade, e um deles desperta um discurso apaixonado no profissional que já acumula 36 anos de carreira: mudar a imagem da polícia.

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O Presidente da Adepol-MS, André Matsushita Gonçalves, destaca a importância de mudar a percepção da sociedade sobre a polícia, considerando-a um "para-raios de problemas". Com 36 anos de experiência, ele critica os estereótipos negativos perpetuados pela mídia e enfatiza que a população deve se sentir segura ao ser abordada por policiais. Matsushita também aborda o impacto da inteligência artificial no crime e reflete sobre a impunidade como um fator que alimenta a criminalidade.

“Quem não gosta de polícia é bandido”, afirma com a convicção de quem já foi abordado por outros policiais e explica não ter se sentido nenhum pouco constrangido em ter sido “enquadrado” numa operação de rotina na rodovia. Ao relembrar como tudo aconteceu, Matsushita tenta mostrar que a visão da sociedade sobre o papel da polícia é distorcida e isso precisa mudar. “As pessoas deveriam se sentir seguras ao serem abordadas pela polícia”, explica.

Para ele, os estereótipos de delegados mostrados nas novelas e até em um desfile de escola de samba na capital paulista, onde fantasias de policiais vinham com chifres, dando a entender que se tratavam de demônios, são parte de uma cultura de massa pensada para fazer com que a população não goste da polícia.

Durante o bate-papo no Na Íntegra podcast, Matsushita falou também sobre a nova realidade da inteligência artificial usada pelos criminosos para praticar golpes e sequestros e fez uma reflexão do que foi tema de um livro escrito por ele: “A impunidade é o maior vetor da criminalidade”, completa.

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