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Cidades

Secretaria estuda criar novos drive-thru em Campo Grande e Dourados

Intenção é aumentar o numero de testes nas cidades com mais casos de coronavírus em MS

Leonardo Rocha | 22/06/2020 11:32
Drive Thru em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Drive Thru em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que o governo estuda criar novos espaços no sistema “drive thru” em Campo Grande, Dourados e outras cidades, para ampliar o número de testes de coronavírus à população. Ele ressaltou que esta estratégia está sendo avaliada pela equipe.

Também lembrou que este modelo é uma forma do Estado contribuir com as cidades, já que a testagem é feita das equipes municipais. Ele disse que o aumento de exames é importante para saber o quadro da doença em Mato Grosso do Sul, assim como já isolar estas pessoas que estão contaminadas.

A secretária adjunta de Saúde, Chrstiane Maymone, disse que a “circulação viral” aumentou no Estado, tanto que se ampliou o percentual de testes positivos nos drives thru. Em Campo Grande subiu de 5,1% para 6,2% em uma semana, enquanto que Dourados foi de 24,7% para 27,1%, pelo mesmo período.

Este aumento de casos positivos também foi registrado na unidade (drive thru) de Corumbá, que cresceu de 5,8% para 8% , já em Três Lagoas se manteve em 7,9% no período de uma semana. A intenção do governo é justamente ampliar esta análise.

Outros locais – Maymone ainda lembrou que a população pode fazer o teste de coronavírus nas unidades de saúde municipais. Em Campo Grande citou as UBS (Unidade Básica de Saúde), CRS (Centro Regional de Saúde) e UPAs (Unidade de Pronto Atendimento), além do sistema de drive thru. Estas pessoas vão passar por uma “triagem” médica, que vai avaliar os sintomas antes.

Já nos municípios do interior, ela requisitou que os pacientes procurem as unidades de saúde. “Se a pessoa tiver sintomas, ela vai conseguir fazer o teste na rede pública”, descreveu.

Testes - O Estado está utilizando na rede pública os dois modelos de testes para detectar o coronavírus. O mais completo é o  RT-PCR, que é feito por biologia molecular, constatando se o vírus está no organismo da pessoa.

O outro é chamado de “teste rápido”, feito por exame de sangue, que identifica a contaminação a partir do oitavo dia do início dos sintomas, além de apresentar se a pessoa já tem anticorpos contra doença. Neste modelo, se a infecção estiver no começo pode dar um “falso negativo”.

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