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Cidades

Estado irá duplicar número de testagem de exames para covid-19

Anúncio foi feito durante live do governo estadual e, em Campo Grande, serão mais 50 testagens somente no drive-thru

Silvia Frias | 21/06/2020 12:08
Em Campo Grande, segundo dados da SES, são 108 atendimentos diários (Foto/Divulgação)
Em Campo Grande, segundo dados da SES, são 108 atendimentos diários (Foto/Divulgação)

A partir desta semana, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) irá duplicar o número de realização de exames dos testes rápidos e dos convencionais de biologia molecular (RT-PCR) no serviço público. Somente em Campo Grande, segundo assessoria, serão mais 50 a serem oferecidos no drive-thru.

O aumento do número de exames foi anunciado há pouco pelo secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, durante a divulgação do boletim diário da covid-19 (novo coronavírus). Na live, ele não precisou quantos exames a mais serão feitos no sistema público.

Desde a eclosão da doença, o SES implantou o sistema drive-thru para acelerar a testagem da covid-19 que também é feita nas unidades de saúde. O secretário disse que a ideia é ter testagem disponível para todos os municípios que fizeram a solicitação.

Em Campo Grande, todos os dias o drive-thru registra 108 vagas de atendimento; em Dourados são 40 (atendimentos nas segundas, quartas e sextas-feiras); 30 vagas em Três Lagoas (segunda a sábado) e 20 vagas para Corumbá (segundas, quartas e sextas-feiras).

A secretária-ajunta da SES, Chrstinne Mayomone disse que, por dia, o Lacen (Laboratório Central de MS) está processando 700 exames por dia e que o diagnóstico dos exames enviados ao Instituto Butantan está saindo em prazo de 72h.

Christinne disse que além da celeridade no resultado dos exames, também é preciso que as secretarias municipais de saúde monitorem os pacientes de casos positivos. “É preciso que liguem todos os dias, é a melhor forma de monitorar a situação, de achatar a curva”.

Resende voltou a pedir o apoio da população no cumprimento das medidas de isolamento social. Ontem, ao retornar de Caarapó, disse que ficou “estarrecido” com o número de pessoas circulando pelas ruas de Campo Grande.

Secretário citou a circulação na Avenida Afonso Pena. “Notei que as pessoas não me parecem querer contribuir de fato para vencer a luta contra a covid”. Também citou o perfil dos doentes atualmente no País. “É um apartheid social que acontece no nosso país”, em que as mortes se concentram, principalmente, na população pobre, além dos casos registrados na comunidade indígena.

Mato Grosso do Sul registra 5.237 casos de covid-19 confirmados, sendo 47 mortes, sendo que 2 vão entrar somente no boletim a ser divulgado amanhã.

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