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Cidades

Três meses após soltura, Justiça manda réus do jogo do bicho de volta à prisão

Preventiva é necessária para “garantia da ordem pública” diante da possibilidade de repetição dos crimes

Por Lucia Morel | 15/09/2025 14:17
Três meses após soltura, Justiça manda réus do jogo do bicho de volta à prisão
Parte interna da casa onde funcionava a casa de jogos, no bairro Monte Castelo. (Foto: Garras)

Três meses depois de liberar todos os 11 réus presos na Operação Successione, contra o jogo do bicho, a Justiça de Mato Grosso do Sul começou a mandar parte deles de volta à prisão. A decisão é do desembargador Jonas Hass Silva Júnior, da 1ª Câmara Criminal, que considerou os acusados perigosos e apontou risco de confronto entre grupos rivais que disputam o controle da contravenção em Campo Grande.

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A Justiça determinou o retorno à prisão de parte dos 11 réus soltos na Operação Successione, que combate o jogo do bicho em Campo Grande. A decisão do desembargador Jonas Hass Silva Júnior considera a periculosidade dos acusados e o risco de confronto entre grupos rivais. A investigação apura a disputa pelo controle do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul após o vácuo deixado pela família Name. Um dos grupos seria liderado pelo deputado Roberto Razuk Filho (PL), enquanto outro, denominado MTS, teria comando em São Paulo. O Ministério Público alega que os acusados integram organização envolvida em diversos crimes.

Segundo o magistrado, a prisão preventiva é necessária para “garantia da ordem pública” diante da possibilidade de repetição dos crimes e de novos embates entre facções. Com isso, retornam à cadeia Julio Cezar Ferreira dos Santos, Diego de Sousa Nunes e Edilson Rodrigues Ferreira. Duas semanas antes, a mesma medida já havia sido tomada em relação a Mateus Aquino Júnior.

O processo investiga a disputa pelo jogo do bicho em Campo Grande e no Estado após o vácuo deixado pela família Name, alvo da Operação Omertà. De um lado, estaria o grupo chefiado pelo deputado estadual Roberto Razuk Filho (PL); do outro, a facção MTS, ligada a líderes de São Paulo. Para conter a guerra, o Gaeco e a Polícia Civil deflagraram duas operações: a Successione e a Forasteiros.

O Ministério Público afirma que os réus integram uma organização criminosa armada, também envolvida em roubos e outros delitos. Para o Tribunal, não houve mudança no cenário que justificasse a liberdade. Além disso, a instrução processual foi reaberta para inclusão de novas provas e a sentença deve sair em breve.

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