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Cidades

Absolvido homem acusado de matar mulher com facão

Redação | 06/08/2009 07:06

O júri popular absolveu Mauro Barbosa de Oliveira da acusação de assassinato. O julgamento foi realizado nessa quarta-feira.

Mauro foi absolvido da acusação de ter matado a mulher dele por quatro votos a três. Os jurados entenderam que Nadir Marcelino da Silva não foi morta pelo facão que Mauro portava, e sim por outro instrumento.

Mauro também era acusado de tentar matar o enteado, Daniel Marcelino da Silva. No entanto, a defesa alegou predomínio da violenta emoção, após ser provocado pela vítima, e pediu desclassificação para lesão corporal leve.

Os jurados entenderam que a intenção de Mauro não era matar Daniel e a alegação da defesa foi aceita pelos jurados.

Daniel, que estava presente na audiência, afirmou ao magistrado que tem interesse na responsabilidade penal do acusado, mesmo em se tratando de lesão corporal.

Ele declarou ainda que a lesão não foi leve, conforme consta no laudo do IML (Instituto Médico Legal). Devido aos golpes de facão, Daniel

está com o dedo mínimo da mão esquerda sem movimento, ou seja, não consegue fechá-la.

Daniel também ficou com cicatrizes no ombro e na cabeça. Por estes motivos, o MPE (Ministério Público Estadual) pediu novo exame de corpo de delito para verificar a gravidade da lesão, antes dada como leve.

O juiz Aluízio Pereira dos Santos orientou Daniel a fazer o exame ainda ontem, no IML, e deu prazo de 15 dias para que o laudo seja entregue.

Crimes - A acusação dizia que Mauro havia matado a mulher, Nadir, e tentado matar o enteado, Daniel, no dia 11 de setembro de 2007, na residência onde o casal morava, no bairro Jardim Itanhanã.

De acordo com denúncia do MPE, Mauro mostrou o órgão genital para a enteada, que contou ao irmão, Daniel.

Daniel então foi até a casa do acusado e foi recebido por ele, já armado com facão de cerca de 50 centímetros com cabo de borracha artesanal. Mauro então passou a agredir Daniel, que foi ferido na cabeça, ombro e antebraço direito.

Diante das agressões, Nadir intercedeu e acabou sendo atingida por um golpe no tórax e morreu no local.

Conforme sentença de pronúncia, Mauro agiu por motivo torpe, consubstanciado na vingança; utilizou recurso que impossibilitou a defesa das vítimas, e para assegurar a ocultação de outro crime (atentado violento ao pudor). Mauro foi preso em flagrante.

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