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Cidades

Acadêmicos são presos por espancar jovem até a morte

Redação | 03/06/2009 08:45

Familiares dos jovens de classe média presos em Campo Grande por assassinarem uma prostituta ficaram chocados com o crime e sua brutalidade. Claudinéia Rodrigues Mendes, de 25 anos, foi morta no dia 9 de maio a chutes e pedradas, no bairro Nova Campo Grande.

Ontem foram presos o assistente administrativo Leonardo Leite Cardoso, de 27 anos e o acadêmico de Ciências Contábeis, Hugo Pereira da Silva, de 20 anos.

Segundo a Polícia Civil, o pai de Hugo teria ficado muito abalado e falado à Polícia que era para leva-lo porque não queria criminoso em sua casa. Os rapazes estão no 7º Distrito Policial.

Com a chegada da imprensa, eles cobriram o rosto com casacos. Os jovens são altos e de compleição física forte. Um deles tem 1,95 metro de altura e o outro dois metros.

O acadêmico de Direito, Fernando Pereira Verone, de 20 anos, que é o terceiro envolvido, está foragido. A Polícia foi à casa dos pais dele, que seria de padrão classe média alta e foi informada que ele havia brigado com os familiares, saiu de casa e não foi mais visto.

Os jovens teriam confessado o crime à polícia, mas há divergências sobre qual desferiu os golpes na vítima. Ela foi morta a pedradas e chutes, teve o rosto desfigurado e o crânio rachado.

Os rapazes estavam no Pálio Adventure, de placas CXQ-7678, pertencente ao pai de Fernando, quando contrataram Claudinéia e outra garota para um programa, na Praça Ary Coelho. No caminho eles disseram que não tinham dinheiro e, desconfiada da atitude dos jovens, uma delas pulou do carro e conseguiu fugir.

Eles levaram Claudinéia para os fundos do bairro Nova Campo Grande onde a espancaram até a morte. Não ficou claro o que motivou tamanha violência. Segundo informações da Polícia, Claudinéia tinha um filho pequeno.

As investigações que culminaram na prisão dos jovens foram feitas pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) do 1º e 7º Distrito Policial.

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