ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

Acordo que permite conclusão do Aquário do Pantanal é assinado

Documento traz aval do MP e do Tribunal de Contas para contratação direta de empresa sem licitação

Marta Ferreira | 17/01/2018 16:23
Reinaldo Azambuja falou hoje cedo que só faltavam assinaturas para acordo sobre Aquário do Pantanal.(Foto: Saul Schramm)
Reinaldo Azambuja falou hoje cedo que só faltavam assinaturas para acordo sobre Aquário do Pantanal.(Foto: Saul Schramm)

Está assinado o documento relativo ao acordo entre Governo do Estado, MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e TCE (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) que dá o aval para a retomada da obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande. Faltava isso para que o Executivo faça uma contratação direta da empresa que vai concluir o empreendimento, que virou um problema para o governo, após quase 7 anos do lançamento.  

A informação sobre a assinatura do acordo, que havia sido antecipada pelo Campo Grande News, foi dada pelo secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, que está de férias. A previsão é que já na segunda-feira, comecem as tratativas para a empresa que será contratada iniciar os serviços. A reportagem apurou que já existe uma empreiteira definida e só faltava o aval do MP-MS e do TCE. 

O governo afirma ter em mãos R$ 37 milhões para a execução das últimas etapas. O valor total é estimado em R$ 230 milhões. O Aquário foi planejado para ter 24 tanques, somando um volume de água de aproximadamente 6,2 milhões de litros e 12.500 animais subdivididos em mais de 260 espécies.

Hoje cedo, em Maracaju, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), informou que só faltava a assinatura. Reinaldo de férias até o dia 26. Nesta quinta-feira, a governadora em exercício Rose Modesto dá coletiva sobre a retomada das obras.

Obra problemática- O Aquário do Pantanal, que leva a assinatura do renomado arquiteto Ruy Ohtake, começou em fevereiro de 2011, quando a Egelte Engenharia venceu licitação para construir o Centro de Pesquisa e de Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, nome oficial do aquário, por R$ 84 milhões.

Em 2014, a construção foi repassada em subempreita para a Proteco Construções, que acabou sendo envolvida nas investigações da operação Lama Asfáltica, realizada pela PF (Polícia Federal).

Em 2016, o empreendimento voltou para a Egelte. Entretanto, apesar da reativação de contrato, a obra não caminhou de fato. Em 22 de novembro de 2017, o governo estadual confirmou o rompimento do contrato com a Egelte, alegando que a empresa não tinha condições de concluir a obra.

O valor da contratação já havia sido reajustado em 25%, limite máximo previsto na Lei de Licitações. Uma decisão da 3ª Vara de Fazenda Pública de Campo Grande já cobrava a extinção do contrato.

Segunda colocada na licitação, a Travassos e Azevedo havia cotado, em 2011, seus serviços em R$ 88 milhões. Chamada para assumir o serviço em novembro último, ela recusou o contrato.

(Matéria editada às 17h11 para acréscimo de informação) 

Aquário do Pantanal está em obras desde 2011. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Aquário do Pantanal está em obras desde 2011. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo)
Nos siga no Google Notícias