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Cidades

ACP se reúne com Nelsinho e espera contraproposta

Redação | 24/04/2009 18:11

Teve início às 18h uma reunião entre a diretoria da ACP (Associação Campo-Grandense dos Professores) e o prefeito Nelsinho Trad (PMDB), para que a administração municipal apresente uma contraproposta ao pedido de reajuste salarial feito pelos professores.

Segundo o presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves, no dia 17 deste mês a entidade entregou à Prefeitura uma proposta para o reajuste baseado no piso nacional de R$ 950,00, como salário base para 20 horas/aula.

Em Campo Grande, o piso salarial dos professores é de R$ 523,00 para 20h/a. De acordo com a proposta da ACP, a diferença entre o piso nacional e o municipal, de R$ 427,00, deve ser dividida em quatro parcelas de R$ 106,75.

Desta forma, a diferença seria paga em março e outubro deste ano, e março e outubro do ano que vem. No final do pagamento, a Prefeitura passaria a cumprir a íntegra do piso nacional e cumpriria a determinação do Governo Federal, de implantar o piso até 2010.

Durante a reunião de hoje, a Prefeitura deve apresentar uma contraproposta para esse pedido dos professores, que será avaliada durante assembléia da categoria no dia 28 deste mês.

Além disso, a reunião deve prever a discussão do aumento no tempo de planejamento das aulas. Segundo a ACP, o tempo atual é de 20% da carga horária, mas os professores pedem 33%, que corresponde a um terço da carga horária.

Contudo, a discussão sobre o planejamento das aulas, adianta a ACP, depende de uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) do Governo do Estado para evitar o cumprimento total da lei, que deve estar em vigor até 2010.

Governo - Nesta tarde, após a manifestação de professores, representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação) reuniram-se com a Secretaria de Educação do Estado para discutir o reajuste salarial da categoria no Estado.

Segundo o presidente da Fetems, Jaime Teixeira, o Governo ficou de apresentar até o dia 10 uma proposta na Assembléia Legislativa sobre a questão salarial para 2009. "Até lá eles garantiram que vão ouvir a categoria", ressalta Teixeira.

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