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Cidades

Advogados vão ajudar na acusação de universitários

Redação | 24/06/2009 10:04

Advogados vão atuar como assistentes de acusação dos universitários que mataram a garota de programa Claudinéia Rodrigues Mendes, a "Néia", de 25 anos, no dia 8 de maio deste ano, em Campo Grande.

O advogado Otávio Trad explica que o escritório que ele trabalha, Trad & Martins, foi procurado por amigos e familiares de Claudinéia, para ajudar na acusação. "E a gente se dispôs a ajudar", diz.

Sem revelar detalhes, Otávio afirma que o trabalho como assistente de acusação será remunerado. De acordo com o advogado, já foi pedido cópias do inquérito, mas ainda não foi deferido.

A garota de programa morava com os pais e três filhos em uma casa simples do Jardim Montevidéu. Segundo a mãe dela, Claudinéia ajudava na coleta de materiais reciclados.

Claudinéia foi morta a pedradas e tijoladas pelos universitários Hugo Pereira da Silva e Fernando Pereira Verone, ambos de 19 anos, e pelo assistente administrativo Leonardo Leite Cardoso, 27 anos.

Fernando diz que Leonardo foi quem matou Claudinéia, enquanto Leonardo fez acusação ao contrário. Os dois afirmam que Hugo não teve participação nas agressões, mas estava junto.

Os três estavam no Palio Wekend do pai de Fernando e pegaram Claudinéia e uma amiga na Praça Ary Coelho. A amiga desconfiou que estava em risco quando os rapazes disseram que não tinham dinheiro e pulou do carro em movimento.

Claudinéia ficou e foi levada para um matagal na divisa dos bairros Santa Emília, Nova Campo Grande e Jardim Carioca. No local, foi morta e abandonada.

Os rapazes foram presos em menos de um mês após o crime. A Polícia Civil chegou até eles após depoimentos de testemunhas, uma delas a outra garota de programa que fugiu. Ela está no Programa de Proteção à Testemunha.

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