Agência diz que sujeira em rodoviária é questão cultural

A situação no Terminal Rodoviário Senador Antonio Mendes Canale na tarde desta segunda-feira era diferente do flagrante de alguns leitores no final de semana fizeram ao Campo Grande News. Os vidros que separam as plataformas do saguão, o chão e banheiros estavam limpos, e o sistema de autofalantes para informações pelo rádio funcionava normalmente.

O diretor da Agência Municipal de Regulação, Marcelo Amaral, esteve na nova rodoviária e constatou que os problemas estavam resolvidos.

"O grande entrave é que as pessoas não estão acostumadas com a estrutura do terminal. Na antiga rodoviária, era normal jogar um papel no chão ou sujar o banheiro por conta da situação de todo o prédio. As pessoas ainda estão se adaptando e irão aprendendo aos poucos a conservar melhor a rodoviária", analisa Amaral.

De acordo com a supervisora do terminal rodoviário, Soeli Nelida Rebelo, a manutenção é feita 24 horas por dia, mas que a falta de cultura de conservação torna certas situações recorrentes.

"Se um funcionário termina de limpar um banheiro, e vem alguém e utiliza de maneira errada, sujando ou urinando o chão, o próximo vai reclamar. Por isso a manutenção é indispensável, mas a conscientização é ainda mais essencial", avalia a supervisora.

Mais do que a falta de cultura de conservação, o aumento no fluxo de passageiros e pessoas circulando pelo terminal rodoviário dificulta a manutenção da limpeza. No mês de julho, por conta das férias escolares, houve aumento de 33% no fluxo de pessoas, saltando de pouco mais de 80 mil em junho para 103.889 no mês passado.

"Mais pessoas, mais sujeira.