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Cidades

Alunos de Medicina há 2 anos podem ser expulsos após "fraude" na prova

Graziela Rezende | 25/11/2013 11:27

Acadêmicos de Medicina há quase dois anos, cinco suspeitos de fraudar o vestibular da Uniderp/Anhanguera, não serão punidos pela Polícia. Eles foram descobertos com as investigações sobre o flagrante que resultou em 22 prisões, há 15 dias, em Campo Grande. Os “chefes” da quadrilha também não foram encontrados.

“A situação deles é diferente desses 22 vestibulandos, que foram flagrados com o ponto eletrônico e ainda indiciados pela fraude em certame de interesse público, quando a lei já estava vigente. Os cinco acadêmicos que supostamente participaram da quadrilha não serão penalizados, mas isso não impede a universidade de uma punição administrativa”, afirma a delegada Ariene Murad Cury, responsável pelas investigações.

Os cinco acadêmicos, conforme explicou a delegada realizaram o vestibular em novembro de 2011. Na época, não existia punição específica para quem agia de má fé ao realizar um vestibular, por exemplo. “Estamos aguardando o ofício da faculdade com a data correta, porém de acordo com um professor, seria em novembro. Após nossas conclusões, acredito que a universidade tomará algum procedimento com relação a eles”, diz a delegada.

Descoberta – O acadêmico do 9° semestre de Medicina na Bolívia, William Nascimento, foi o primeiro a ser preso, no dia 10 de novembro. Em duas horas de prova, ele pediu para ir ao banheiro por diversas vezes e foi flagrado com ponto eletrônico no ouvido.

A partir do suspeito, outras pessoas foram descobertas, totalizando 22 flagrantes, já que um adolescente de 17 anos foi localizado com um celular, mas sem as respostas e por isso não foi “materializado” o crime, segundo a Polícia.

A quadrilha pretendia cobrar até R$ 60 mil por uma vaga no curso.

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