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Cidades

Analistas tributários aderem a greve, mas atendimento na Capital segue normal

Na Capital, a paralisação não afetou o atendimento e o tempo de espera médio nesta tarde é de 10 minutos

Guilherme Henri e Kleber Clajus | 03/04/2018 15:27
Mesmo em greve, na Receita Federal em Campo Grande tempo médio de espera para atendimento é de 10 minutos (Foto: Paulo Francis)
Mesmo em greve, na Receita Federal em Campo Grande tempo médio de espera para atendimento é de 10 minutos (Foto: Paulo Francis)

Analistas tributários da Receita Federal em Mato Grosso do Sul aderiram nesta terça-feira (3) ao movimento nacional de greve por 48h. A classe é contra o descumprimento do acordo salarial que, segundo eles, foi assinado em março de 2016. Na Capital, a paralisação não afetou o atendimento e o tempo de espera médio nesta tarde é de 10 minutos.

O Sindireceita (Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal) informou que os analistas tributários não atuarão em unidades aduaneiras, nem portos, aeroportos ou postos de fronteira. Também estão paralisados os serviços em alfândegas, inspetorias, despachos de exportação e verificações de mercadorias ou embarque de suprimentos.

Em Mato Grosso do Sul, somente cinco analistas-tributários ficarão responsáveis pelos plantões noturnos nas fronteiras com o Paraguai e a Bolívia.

Nas inspetorias da Receita Federal de Bela Vista, Ponta Porã e Porto Murtinho não há previsão de servidores no regime de plantão noturno. Na inspetoria de Corumbá o plantão de vigilância contará somente com dois analistas-tributários.

Em Mundo Novo o plantão de vigilância também deverá ser realizado por apenas dois Analistas-Tributários.

Campo Grande - Na Capital, o indicativo de greve pode ser visto apenas em aviso colocado na porta de entrada do órgão, localizado no Parque dos Poderes. Conforme a assessoria, o atendimento ao público não foi afetado e o tempo máximo de espera nesta tarde era de 10 minutos.

Consequências - Conforme o sindicato, a diminuição da presença fiscal pode comprometer a segurança nas fronteiras. Em 2017, o órgão registrou recordes de apreensões de mercadorias, atingindo o valor de R$ 2,3 bilhões, e de drogas, atingindo um quantitativo de 47,5 toneladas resultado 122,40% maior que o alcançado em 2016 que foi de 20,57 toneladas.

Em seu relatório do Balanço Aduaneiro de 2017, a própria Receita Federal reconhece que a apreensão de mercadorias irregulares nos portos, aeroportos e pontos de fronteira tem crescido sistematicamente ao longo dos últimos anos, saindo de um montante anual de aproximadamente R$ 1,27 bilhão no ano de 2010 para R$ 2,30 bilhões no ano de 2017.

Brasil - A paralisação abrange cerca de sete mil servidores em todo o país, o que poderá inviabilizar o atendimento de serviços como emissão de certidões negativas e de regularidade; restituições e compensações; inscrições e alterações cadastrais; regularização de débitos e pendências; parcelamentos de débitos e orientação aos contribuintes.

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