ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  18    CAMPO GRANDE 16º

Cidades

André dá 9,7% a professores e pede pressão na Assembléia

Redação | 09/12/2009 09:17

O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), apresentou esta manhã o índice de reajuste de servidores da Educação e neste momento está com um grupo de diretores, na Assembléia Legislativa, para pressionar acordo de lideranças entre os deputados e garantir a aprovação dos projetos que tratam do aumento antes do recesso parlamentar, que começa dia 18 de dezembro. O impacto do reajuste na Educação será de R$ 6 milhões mensais.

A reunião entre o governador e mais de 500 diretores de escolas de todo o Estado começou às 8h30, no Yoted. Na frente do prédio, representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores na Educação) protestavam alegando descumprimento do acordo firmado dia 13 de agosto de 2007, que foi registrado em cartório.

O presidente da entidade, Jaime Teixeira, disse que quando o governo propôs 4% de correção inflacionária ao invés de 4,14% defendidos pela entidade, desconsiderou as inflações de novembro e dezembro de 2008. Segundo ele, na folha o impacto desta diferença é pequena, mas é significativo para futuras negociações.

Porém, o governador surpreendeu ao apresentar índice de reposição de 4,5% e acabou aplaudido. "Vai ter gente de queixo caído que estava me xingando até hoje de manhã e vai ter surpresa", iniciou o discurso.

André afirmou que respeita a Fetems e a categoria e ponderou que administrar e investir no Estado é mais difícil que no município. Segundo ele, das 366 escolas estaduais, "200 estavam em pandarecos" no início de sua gestão e hoje quase todas estão com reforma pronta ou encaminhadas. "A Fetems não aprende, baixa o cacete em mim sempre. Para Jaime, porque sou de cumprir meus compromissos", disse André.

Em seguida convocou os professores para ir à Assembléia Legislativa onde apresenta neste momento dois projetos para o reajuste de 9,74% para 2010, somando a reposição da inflação e incorporação da regência. São projetos separados e inclui a revisão da gratificação. O reajuste na gratificação a diretores adjuntos e secretários das unidades de ensino vai variar de 15% a 30%.

Como a tramitação regular de projetos leva pelo menos um mês, tendo que passar por todas as comissões, os professores precisam de acordo de lideranças para garantir a aprovação antes do recesso parlamentar.

Nos siga no Google Notícias