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Cidades

Apesar de “tolerância zero”, Puccinelli mantém proposta de 5% a policiais

Fabiano Arruda e Wendell Reis | 17/04/2012 09:37
Militares se reúnem em assembleia realizada ontem em Campo Grande. (Foto: Mariana Lopes)
Militares se reúnem em assembleia realizada ontem em Campo Grande. (Foto: Mariana Lopes)

O governador André Puccinelli (PMDB) garantiu, em entrevista nesta terça-feira, que manteve a proposta de 5% de reajuste salarial a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

Ele esteve reunido com a categoria nesta manhã na Procuradoria Geral do Estado. “Por enquanto não mudou nada. Eles estão abaixando e chegando perto de mim e eu não recuei”, explicou.

A categoria quer indexar o salário dos soldados ao de coronel, posto máximo da Polícia Militar. Neste cenário, neste ano o soldado receberia 17% dos vencimentos de um coronel; 21% em 2013 e 25% em 2014. Chegando ao salário inicial de R$ 3.702.

Em contato feito pela reportagem, a Associação de Cabos e Soldados de MS ainda não se pronunciou sobre a proposta, bem como não confirmou o índice recebido pelo governador.

Também na negociação por reajuste, os policiais civis demonstram insatisfação. Segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Alexandre Barbosa Silva, a categoria aguarda reunião com o governador entre hoje e amanhã, bem como uma contraproposta aos 8,13% oferecidos pelo Governo do Estado inicialmente.

O sindicato representa mais de dois mil policiais dos cargos de investigador, escrivão, agente de Polícia Civil e perito papiloscopista. Eles querem 25% de reajuste salarial.

Caso não haja nova proposta até amanhã, Alexandre sinaliza que a categoria fará assembleia nesta quarta à noite para organizar paralisação de 24 horas a ser desencadeada na quinta ou sexta-feira, quando devem manter apenas 30% de funcionamento das delegacias.

Segundo o presidente do Sinpol, a proposta oferecida até agora causou indignação. ”Hoje nosso salário é o 20º do Brasil e o pior da região Centro-Oeste. Está bem defasado”.

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