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Cidades

Após invasão, uso de drogas por alunos na reitoria causa polêmica

Vinícius Squinelo e Edivaldo Bitencourt | 05/09/2013 08:42
Fotos mostram acadêmicos fazendo uso de entorpecentes
Fotos mostram acadêmicos fazendo uso de entorpecentes

Flagrados supostamente usando drogas, acadêmicos que ocupam a reitoria da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) se recusaram a falar sobre o tema. As imagens de um estudante de 17 anos fumando maconha na instituição circulou no Facebook e causaram polêmica na rede social.

Após receber as imagens, a reportagem esteve na reitoria da UFMS, porém os universitários se limitam a dizer que só vão se pronunciar através de “notas oficiais no Facebook”. Perguntados sobre o uso de entorpecentes, os estudantes desconversam.

A reportagem apurou que o acadêmico flagrado supostamente fumando maconha seria menor de idade, 17 anos.
No Facebook, a publicação das imagens causou polêmica. “Fico indignado com esses maconheiros!!! Cadê os pais e as mães desses %%***”, disparou Leonardo Fava.

“Ocuparam a reitoria pra ficar fumando maconha. Bela causa! Cadê a PF?”, questionou Tato Mansano, um dos usuários que postou a foto.

Funcionários da UFMS também fizeram fotos e ligaram para o Campo Grande News indignados com o suposto consumo de drogas na reitoria da instituição. Como é uma instituição federal, somente a Polícia Federal pode atuar na área da reitoria da UFMS.

Posição – Questionada sobre o uso de entorpecentes, a atual gestão do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UFMS avisou que vai analisar as denúncias e emitir uma nota oficial em breve.

A reitoria da universidade foi ocupada na sexta-feira (30), e o DCE da instituição também foi ocupado nesta segunda-feira (2), quando os manifestantes teriam depredado o local.

Sem partido - Apesar de prometer dar a resposta por meio da página Ocupa UFMS no Facebook, o movimento não se manifestou sobre a utilização de drogas. Em nota, postada ontem, eles negam o caráter partidário do movimento. "O movimento OCUPA UFMS é formado por vários estudantes de diferentes coletivos, movimentos políticos e também independentes. Mas, acima de tudo, somos todos alunos da UFMS que se representam como acadêmicos nos protestos por seus direitos. O protagonismo é só das pautas. É estando presente na assembléia que podemos evitar que qualquer coisa aconteça", destacam.

Eles também criticaram os meios de comunicação, que divulgaram a pichação e depredação de espaços públicos da universidade. "Alguns jornais têm divulgado vários artigos de opinião contrária ao movimento, com acusações de vandalismo e “quebra-quebra”. O movimento OCUPA UFMS nega estas acusações e está disposto a prestar esclarecimentos. Já escrevemos muitas notas explicando todos os ocorridos e estamos aqui para dialogar quantas vezes forem necessárias", ressaltam.

No entanto, desde o início da ocupação, os invasores da reitoria se recusam a falar com a imprensa. O Campo Grande News procurou os manifestantes desde a tarde de sexta-feira e a resposta é sempre a mesma, só vão se manifestar por meio de nota no Facebook. 

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