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Cidades

Associação de Procuradores defende escuta em presídio

Redação | 18/08/2010 10:45

A ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) enviou nota para reiterar o apoio à atuação dos seus associados lotados em Campo Grande.

Em outro comunicado oficial, feito dia 27 de julho, o MPF (Ministério Público Federal), admitiu as gravações feitas no presídio federal de Campo Grande e que havia equipamento para registrar o áudio inclusive em salas de visitas íntimas.

O presidente da ANPR, Antônio Carlos Bigonha, já manifestou publicamente o "total e irrestrito" apoio aos colegas.

"Quero deixar claro que não considero a atuação de meus pares, neste caso ou em qualquer outro, abjeta sob qualquer aspecto. Ao contrário, tenho a honra de liderar uma categoria respeitada pela sociedade brasileira pelo seu comportamento ético e republicano", afirmou o presidente.

A entidade ressalta que a atuação dos membros do MPF está pautada no compromisso com o interesse público e no permanente respeito à Constituição da República e aos Direitos Humanos.

Em 2008 veio à tona o escândalo que envolvia as gravações no presídio. Buscas foram feitas nas residências dos agentes penitenciários e eles, por sua vez, afirmaram que os equipamentos instalados na unidade eram profissionais.

Ainda na versão dos funcionários, o aparato foi levado com autorização da direção.

Somente em julho deste ano o MPF admitiu que as escutas eram feitas.

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