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Cidades

Bandeira 2 em táxis pode cair e baratear a corrida

Redação | 14/07/2008 07:01

Os taxistas de Campo Grande defendem o fim da bandeira 2 para estimular o uso de táxis e garantir o cumprimento da Lei Seca, que veta condução de veículos por pessoas que tenham ingerido bebidas alcoólicas.

Se isso se concretizar o serviço vai ficar 20% mais barato nos fins de semana e madrugada. O presidente do Sintáxi, Waltrudes Lopes, diz que esta semana vai procurar o prefeito, Nelson Trad Filho, para discutir a possibilidade.

Os taxistas precisam do aval da prefeitura para mudar as regras de cobrança, uma vez que o serviço é regulado pelo município. Hoje, afirma Waltrudes, quem for flagrado cobrando bandeira 1 nos horários de bandeira 2 é multado por concorrência desleal.

A bandeira 2 é cobrada entre 22 horas e 6 horas, de 13 horas de sábado às 6 horas de segunda-feira, como uma espécie de hora-extra, por conta do plantão e também quando há mais de três passageiros, quando o consumo de combustível pelo veículo aumenta. O valor normal da corrida é de R$ 2,00 e com a bandeira 2 sobe a R$ 2,40. Em 15 quilômetros o consumidor poderá economizar R$ 6,00 com o fim da bandeira 2.

A Abrasel (Associação dos Bares e Restaurantes) informou que com a Lei Seca o movimento chegou a cair em 50% nos bares e que iria procurar o Sintáxi para discutir uma solução. Antes disso, a entidade já está propondo o fim da bandeira 2.

A proposta é uma forma de aumentar a clientela e garantir que outros meios alternativos de transporte, não licenciados, tomem o lugar dos táxis nas portas de bares e restaurantes.

A Lei seca já proporcionou aumento de 15% nas corridas dos táxis, segundo Waltrudes. Porém, segundo ele, o potencial de crescimento do setor é bem maior, já que há veículo que opera com capacidade ociosa. Para ele, há também uma questão cultural que precisa ser revista.

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