ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 21º

Cidades

Caminhoneiros de MS ainda se articulam para aderir à greve nacional

Caroline Maldonado | 09/11/2015 08:04
Caminhoneiros pretendem parar até amanhã em MS (Foto: Arquivo/Marcelo Calazans)
Caminhoneiros pretendem parar até amanhã em MS (Foto: Arquivo/Marcelo Calazans)

Enquanto caminhoneiros bloqueiam estradas nesta manhã em alguns Estados do país, em Mato Grosso do Sul eles se articulam para aderir ao protesto nacional que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Os transportadores planejam iniciar a paralisação amanhã (10) cedo, mas é possível que haja manifestação ainda hoje em alguns pontos de MS.

Até o momento, não há bloqueios nas rodovias de Mato Grosso do Sul, segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal). O começo do protesto depende de articulação entre os caminhoneiros, mas está confirmado, de acordo com o presidente da Cotrapan (Cooperativa de Transportes do Estado de MS), Valcir Francisco da Silva.

Desta vez, o foco da manifestação é a saída da presidente do cargo. Os transportadores e autônomos reclamam que suas reivindicações não foram atendidas após as outras manifestações, ocorridas no primeiro semestre desde ano. “A paralisação vai ser pelo impeachment. Queremos a saída da presidente, porque tentamos acordo, mas com ela não tem acerto, não fomos atendidos, então não dá mais”, comentou Valcir.

O setor quer ainda a isenção das multas aplicadas nas paralisações realizadas neste ano, que seja estabelecida uma tabela de frete, a redução do preço do óleo diesel e a isenção de tarifa de pedágio para eixo suspenso. Nesta manhã, os transportadores já fazem paralisação em Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Lei dos Caminhoneiros – Após protesto que durou dez dias em março deste ano, a presidente Dilma sancionou lei voltada ao setor. No entanto, os transportadores reclamam que nem todas as medidas previstas na lei estão sendo cumpridas.

Com a lei, ficou previsto que os motoristas passariam a trabalhar por 12 horas seguidas, sendo quatro extraordinárias, desde que houvesse acordo coletivo entre a empresa e os funcionários. O texto anterior da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) admitia a prorrogação de apenas duas horas extras às oito horas regulares. Além disso, ficou estabelecido o pedágio gratuito por eixo suspenso para caminhões não carregados.

O caminhoneiros reclamam ainda que faltam pontos de parada nas estradas para cumprir a lei e o aumento de 4% no preço de venda do diesel, válido desde o dia 30 de setembro e o fato de os bancos não estarem cumprindo a normativa para ampliar o tempo de financiamento de veículos.

Nos siga no Google Notícias