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Cidades

Caminhoneiros driblam Justiça e bloqueiam rodovias estaduais em MS

Mariana Rodrigues | 27/02/2015 15:01
A paralisação se concentra em vários trechos de Dourados e em rodovia de Campo Grande. (Foto: Eliel Oliveira)
A paralisação se concentra em vários trechos de Dourados e em rodovia de Campo Grande. (Foto: Eliel Oliveira)

Proibidos pela Justiça de bloquear rodovias federais, os caminhoneiros transferiram o protesto e interditaram cinco pontos para as estradas estaduais em Mato Grosso do Sul. Eles mantêm o movimento pela redução do preço do óleo diesel e contra a defasagem no preço do frete.

Conforme informações do subcomandante da PRE (Polícia Rodoviária Estadual), major Luiz Carlos Rodrigues, atualmente a paralisação dos caminhoneiros se concentra em cinco pontos: na MS -156 nos trechos entre Itaporã e Dourados e Distrito Industrial, na MS - 379, próximo ao Trevo de Laguna Caarapã; MS - 376, entre Dourados e Fátima do Sul; e a MS-040, entre Campo Grande e Santa Rita do Pardo.

Devido a um acordo entre caminhoneiros e PRE, a paralisação deve ter fim às 18 horas, para que acidentes nas pistas sejam evitados, mas os caminhoneiros devem retornar aos trechos no primeiro horário de sábado (28).

Hoje (27), a manifestação completa sete dias, onde a categoria pede a diminuição da pauta fiscal sobre o óleo diesel, que segundo eles, é um dos maiores problemas. Outras reivindicações são a redução do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), de 17% para 12%, a revogação da portaria do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) que estabelece a obrigatoriedade na vistoria em veículos, além da revisão do valor cobrado atualmente pelo frete.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB), já declarou que estuda diminuir a alíquota do diesel de 17% para 12%, mas para que isso ocorra, estudos precisam ser feitos. De acordo com o governador, os segmentos competentes já foram acionados.

No entanto, até ontem, os caminhoneiros promoveram bloqueios nas rodovias federais (BRs 163, 262, 267 e 463). No entanto, a Justiça acatou pedido da Advocacia-Geral da União e proibiu as interdições, sob pena de multa de R$ 10 mil por hora. Os motoristas decidiram liberar as rodovias federais, mas bloquearam as estaduais.

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