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Cidades

Campanha tenta conscientizar detentas de problemas do tabagismo

Nyelder Rodrigues | 07/12/2017 22:47

O combate ao tabagismo entre detentas é o tema do programa coordenado pela diretoria de Assistência Penitenciária da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e que atendeu presas em Campo Grande e em Jateí, levando informações sobre os riscos do uso do cigarro em espaços coletivos e fechados.

No Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, na Capital, o projeto Refletindo sobre o Vício do Tabagismo tem como objetivo conscientizar as custodiadas sobre o uso do tabaco e suas consequências negativas, além de estimular a redução dessa incidência, bem como fortalecer àquelas que optaram pela interrupção do uso de cigarros.

Segundo a diretora da unidade penal, Mari Jane Boleti Carrilho, no primeiro momento, o intuito do projeto foi estruturar, buscar a reflexão e o interesse das reeducandas em realizar um tratamento.

"Após identificarmos esses dados, vamos focar em um método de intervenção mais específico e efetivo para quem realmente quer se libertar do vício do tabaco", ressalta a diretora.

Já está prevista, ainda este mês, uma capacitação sobre o Tratamento do Tabagismo para os profissionais da equipe de saúde do EPFIIZ. A qualificação foi idealizada pela divisão de Saúde da Agepen e será realizada pela Sesau.

Enquanto isso, no Estabelecimento Penal Feminino Luiz Pereira da Silva, em Jateí - cidade localizada a 292 km de Campo Grande -, o programa contra o tabagismo teve início esta semana, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde e a participação multidisciplinar das áreas de Serviço Social, Psicologia e Enfermagem.

Até o momento, 12 reeducandas já aderiram ao projeto, que conta com reuniões semanais e abordam o tema de diferentes formas. São realizadas palestras, apresentações de vídeos e atividades que buscam combater a ansiedade das internas, já que é a grande vilã para quem deseja parar de fumar.

Conforme a diretora da unidade, Solange Pereira da Silva, o programa será realizado de forma constante dentro do presídio e todas as internas participam de livre e espontânea vontade.

"Essa é uma estratégia que elaboramos para quem quer largar o vício. Para concretizar o tratamento pretendemos também trazer um profissional da saúde para orientar a realização de exercícios físicos e vamos criar alternativas que possam substituir o uso do cigarro, como cubinhos de cenoura, entre outros", informa.

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