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Cidades

Campo Grande quer aprender no Rio a evitar nova epidemia

Redação | 05/04/2008 09:15

Campo Grande está enviando profissionais de medicina para ajudar no combate à epidemia de dengue no Rio de Janeiro não só por uma questão de solidariedade com o povo fluminense. O secretário de Saúde municipal, Luiz Henrique Mandetta, e o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disseram na manhã deste sábado que a ida de médicos campo-grandenses tem também uma outra razão: aprender a lidar com uma eventual recidiva da doença, como está ocorrendo no Rio. O temor é de que Campo Grande venha a enfrentar a mesma situação, já que também teve uma epidemia de dengue no ano passado.

O Rio de Janeiro teve uma epidemia em 2002. Agora, a doença está atingindo principalmente crianças, que não haviam sido infectadas. Também estão sendo vítimas da doença pessoas que não haviam contraído os vírus do tipo 2 e 3. A doença tem 4 tipos de vírus e quem tem um fica imunizado contra aquele tipo, mas pode ter todos os outros. No Brasil, circulam os três primeiros tipos. O quarto ainda não tem casos identificados, conforme o Ministério da Saúde, embora exista uma investigação de atividade viral na Amazônia em curso.

Na epidemia do ano passado em Campo Grande, o tipo mais registrado foi o 3. Isso quer dizer que, no caso de uma nova epidemia, as pessoas que não foram infectadas ainda, como as crianças, estariam sujeitas aos tipos 1 e 2 3, e ao 4 (se ele chegar ao Brasil). As que foram vítimas no ano passado poderiam contrair o 1, o 2 e 4, também considerando a hipótese de que ele possa chegar.

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