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Capital

“Deus que me colocou ali”, diz salva-vidas que resgatou criança afogada

Guilherme Henri e Richelieu de Carlo | 06/09/2016 14:01
Caso aconteceu em uma residência localizada na Vila Albuquerque (Foto: Richelieu de Carlo)
Caso aconteceu em uma residência localizada na Vila Albuquerque (Foto: Richelieu de Carlo)

“Deus me colocou ali”, disse o salva-vidas Marcio da Silva, 45 anos, que salvou na manhã desta terça-feira (6) um menino de pouco mais de um ano, de morrer afogado na piscina de sua residência, localizada na Vila Albuquerque, em Campo Grande.

Segundo Marcio, ele conversava com o amigo, o jardineiro Hudson da Cunha, 51 anos, quando escutaram gritos de desespero. “Fomos até a casa, que é vizinha e batemos na porta para saber o que estava acontecendo. A mãe da criança saiu gritando dizendo que seu filho estava morrendo, pois estava cerca de dois minutos boiando na piscina da casa”, disse.

O salva-vidas e o jardineiro de imediato retiraram a criança da água, que já estava roxa. “Naquele momento tudo que pensava era que eu precisava salvar a vida daquela criança e pedi a Deus para que eu fosse então o seu instrumento para que o fizesse”, afirma.

Neste momento, Marcio disse que tudo o que já tinha aprendido como salva vidas, no tempo que morou em Santa Catarina voltou a sua cabeça e ele realizou por dois minutos massagem cardíaca e respiração boca a boca no menino. “Ele chorou. E em instantes o tom avermelhado tomou conta do seu rosto e corpo. Naquele momento eu respirei e em seguida o Corpo de Bombeiros chegou e o tomou de meus braços”, detalha.

O menino foi levado para a Santa Casa, que segundo equipe dos militares possuí atendimento pediátrico especializado para este tipo de caso. “Já havia passado por situações semelhantes em Santa Catarina, porém nenhuma das vítimas que prestei socorro estava a beira da morte, como considerei que o menino estava”.

Questionado, Marcio que não trabalha mais como salva-vidas conta que "sua ficha ainda não caiu completamente" e que ainda não recebeu noticiais sobre o estado de saúde do menino, contudo, tem a certeza de que ele irá melhorar. “Feliz. É como estou”, completa.

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