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Capital

“Ele está assustado”, diz pai de menino que empurrou vizinha para a morte

Bruno Chaves | 26/12/2013 16:47
Briga que terminou na morte de mulher teria começado por causa de bombinhas (Foto: Cleber Gellio)
Briga que terminou na morte de mulher teria começado por causa de bombinhas (Foto: Cleber Gellio)

“Ele está bem assustado e quase não fala porque nunca aconteceu nada parecido”, diz o pai do adolescente de 16 anos que, durante uma briga, empurrou a vizinha Elza Aparecida Neide Carvalho, 44, para a morte. A empregada doméstica caiu na rua e acabou tendo o crânio esmagado por uma picape que passava pelo local.

Para o trabalhador em construção civil de 40 anos, que não quis ter a identidade revelada, a tragédia abala as duas famílias. “É um sentimento de dor. Sinto isso tanto pelo meu filho quanto pela família da vítima”, lembra.

Com a voz embargada e entristecida, o pai ainda procura entender como tudo aconteceu. Para ele, o fato foi “inusitado”. “Bem ou mal, eles foram criados juntos”, lamenta ao se lembrar que as duas famílias vizinhas dividem o mesmo muro há oito anos.

O adolescente deve ser apresentado pela família à polícia na sexta-feira (27). O pai disse que espera o melhor momento para levar o menino para prestar depoimento.

Briga – A briga que terminou na morte da empregada doméstica Elza teve início nesta quarta-feira (24) por causa de bombinhas. De acordo com o registro policial, irritada com o barulho em frente a casa ao lado, a mulher foi tirar satisfação com um grupo de jovens.

Elza teria atirado um pedaço de telha nos adolescentes e parou um motociclista para pedir ajuda. O grupo também se aproximou. Na confusão, ela empurrou um rapaz. O adolescente de 16 anos foi defender o amigo e empurrou a mulher.

Ela caiu na rua e foi atropelada por um Fiat Strada que transitava em velocidade moderada. O veículo passou por cima da cabeça de Elza. Os familiares dos envolvidos não presenciaram os acontecimentos.

O condutor da picape fugiu do local sem prestar socorro e não foi identificado. O caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A ocorrência foi feita na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, em Campo Grande.

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