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Capital

“Madrugador” em laboratório, morre aos 76 anos bioquímico Adalberto Arão

Velório está previsto para iniciar a partir das 17h, no cemitério Parque das Primaveras

Guilherme Henri | 30/10/2017 16:23
Farmacêutico bioquímico Adalberto Arão, 76 anos (Foto: Arquivo Pessoal)
Farmacêutico bioquímico Adalberto Arão, 76 anos (Foto: Arquivo Pessoal)

Conhecido como “madrugador” em laboratório do qual era sócio-proprietário, o farmacêutico bioquímico Adalberto Arão morreu no início da tarde desta segunda-feira (30) em Campo Grande. Ele estava internado desde quinta-feira (26) no Hospital da Unimed onde se recuperava do tratamento de câncer.

O velório está previsto para se niciar a partir das 17h, no cemitério Parque das Primaveras. As causas da morte não foram informadas.

Formado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em 1969, Adalberto Arão era sócio proprietário há 43 anos do Laboratório Oswaldo Cruz, localizado na rua Maracaju, no centro da Capital.

Em 2015 Adalberto recebeu título de cidadão campo-grandense pelo então vereador Herculano Borges (Foto: Divulgação/ Câmara)
Em 2015 Adalberto recebeu título de cidadão campo-grandense pelo então vereador Herculano Borges (Foto: Divulgação/ Câmara)

Para a amiga e sócia Anamélia Wanderley Xavier, a perda é imensurável. “Fundamos o laboratório em 1974, mas nossa história começou antes, pois fui professora dele. Dedicado, gentil e sempre preocupado em buscar a qualidade no serviço que prestávamos, Adalberto era sempre o primeiro a chegar no laboratório, daí veio o apelido de ‘madrugador’”, conta a também farmacêutica bioquímica.

Prova disso, segundo a amiga, é que o bioquímico trabalhou normalmente no laboratório até 10 dias antes de ser internado. O dom e a determinação passaram de pai para filho, pois Adalberto teve quatro filhos e todos se formaram na área da saúde.

Ainda conforme Anamélia, o bioquímico dividia sua paixão pela família e laboratório apenas com mais uma: o futebol. “Ele não dispensava uma 'pelada' com os amigos no Rádio Clube e até o início deste ainda jogava futebol. O amor pelo esporte era tanto, que ele chegou a ser ‘treinador’ da criançada”, revela a amiga, se referindo aos netos do Adalberto.

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