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Capital

Academia de Polícia usa drone e boneco em simulação de homicídio

Filipe Prado | 07/10/2014 17:04
Os alunos precisaram descobrir os motivos do crime (Foto: Marcelo Calazans)
Os alunos precisaram descobrir os motivos do crime (Foto: Marcelo Calazans)

Utilizando um drone e um boneco para tentar solucionar um suposto crime de suicídio, 18 estudantes da Acadepol (Academia de Polícia) fizeram um treinamento para formação de perito criminal na tarde de hoje (7) em frente ao IML (Instituto Médico Legal), na Vila Ipiranga.

Quem passou pela rotatória que fica no cruzamento da Avenida Interlagos e Filinto Muller, se assustou com o movimento dos estudantes. Mas o professor da turma, o perito criminal Amilcar da Serra e Silva Neto, explicou que se tratava somente de uma simulação.

Na cena os estudantes precisaram descobrir os motivos e como a vítima teria sido morta, além de constatar se o crime seria homicídio ou suicídio. “Eles estão há um mês fazendo um intensivo. Com os vestígios encontrados na cena do crime, eles precisam descobrir o que aconteceu. Aqui foi um homicídio, sendo que a vítima foi desovada no local. Agora eles precisam descobrir”, explicou o perito.

Além da máquina fotográfica, trema e luvas, instrumentos básicos para um perito, Amilcar utilizou um drone para ajudar na solução do crime. “Ele faz um mapeamento da área. Podemos utilizar em incêndios e acidentes graves em rodovia, onde podemos ter uma visão global do que aconteceu”, revelou.

A partir do que o professor explicava, os alunos começaram a identificar as “pistas” e descrever o que aconteceu antes do crime. Treinamento que será utilizado nas delegacias do interior do Estado.

“Quando eles se formarem, serão designados para delegacias do interior, onde terão que fazer este tipo de serviço”, comentou Amilcar.

O perito utilizou um drone para ajudar os alunos (Foto: Marcelo Calazans)
O perito utilizou um drone para ajudar os alunos (Foto: Marcelo Calazans)
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