Acidente em cruzamento na Guaicurus deixa motociclista em estado grave
Um motociclista sofreu ferimentos graves em um acidente ocorrido por volta das 6h20 de hoje (14) no cruzamento da avenida Guaicurus com a rua Pontalina, no bairro Universitário, em Campo Grande.
A vítima, identificada pelo nome de Thiago funcionário da empresa Proteco, pilotava uma motocicleta pela avenida quando foi atingido em cheio por uma caminhonete Hilux, que invadiu a preferencial, de acordo com testemunhas e o Corpo de Bombeiros. O veículo era conduzido por Armando de Moraes Nascimento, 46 anos.
Ele afirmou que o motociclista estava correndo muito e achou que ele iria reduzir a velocidade ao passar por um quebra-molas que tem naquele trecho da Guaicurus, porém, segundo ele, Thiago continuou com a mesma velocidade, com isso não conseguiu evitar a batida.
Com a força do impacto, a moto ficou destruída e a lateral da caminhonete bastante danificada.
O motociclista foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário. O motorista da caminhonete não teve ferimentos.
Joaquim Pereira, 38 anos, morador da região, disse que o cruzamento onde aconteceu o acidente é muito movimento e com frequência tem ocorrências graves naquele local. Ele acredita que a solução para evitar as colisões seria a instalação de um semáforo.
De acordo com Gilberto Granja, 45 anos, comerciante da região, a Guaicurus não tem muitas vias que a cruzam, fazendo com que os motoristas escolham como trajeto a rua Pontalina para acessar a avenida, desta forma o trânsito no cruzamento entre as duas vias fica bastante congestionado. Ele disse que os moradores já solicitaram a mudança do sistema viários daquele trecho da avenida, mas até agora não receberam um retorno da Prefeitura.
Não são só os cruzamentos o motivo de reclamação de quem passa naquela região todos os dias. A estudante Débora Ellen da Matta, 11 anos, afirmou que leva pelo menos cinco minutos para conseguir atravessar a avenida e chegar à escola. A faixa de pedestre que fica próxima da unidade escolar está apagada e com isso os motoristas não param para os pedestres. “Todos os dias levo um tempão para atravessar. Só atravesso quando não tem nenhum veículo próximo”, disse a jovem.