Acusado de estuprar crianças, pedreiro é espancado e tem casa incendiada
Vítimas de 10 e 9 anos são irmãs; fogo foi colocado na residência depois que a GCM saiu do local
RESUMO
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Um pedreiro de 65 anos foi espancado e teve sua casa incendiada em Campo Grande, após ser acusado de estuprar duas irmãs de 9 e 10 anos. O caso ocorreu no Bairro Parque do Lageado, no último sábado. A Guarda Civil Metropolitana precisou usar spray de pimenta e munição de borracha para conter os moradores que agrediam o suspeito. O homem foi levado ao CRS Aero Rancho com fratura facial e encaminhado para tomografia. Testemunhas alegam que os abusos ocorriam há uma semana. Preso em flagrante por estupro de vulnerável, o pedreiro teve a prisão preventiva decretada após audiência de custódia nesta segunda-feira. A mãe das vítimas relatou que o suspeito frequentava sua residência.
Pedreiro de 65 anos foi espancado e teve a casa onde mora incendiada no fim de semana. Ele é acusado de estuprar duas crianças de 9 e 10 anos. O fato ocorreu na Rua Domingos Belentani, no bairro Parque do Lageado, em Campo Grande.
O Campo Grande News apurou que uma equipe da GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada na noite de sábado (20) porque no local um idoso estava sendo agredido pelos vizinhos. Quando a equipe chegou ao endereço, os moradores informaram que o homem estava apanhando porque teria estuprado uma menina dentro da casa onde ele mora.
Ao flagrarem o suspeito com a criança, os moradores o retiraram do imóvel e o agrediram. Foi necessário o uso de spray de pimenta e munição de borracha para conter a população que não parava de arremessar pedras e garrafas contra o suspeito e a polícia.
O homem foi encaminhado para o CRS (Centro Regional de Saúde) do Aero Rancho, onde foi constatada fratura facial. Depois, foi encaminhado a um hospital para tomografia.
Testemunhas disseram que o homem vinha molestando a criança há uma semana. O pedreiro foi preso em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável e encaminhado à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
As vítimas, que são irmãs, foram acompanhadas pela mãe até a delegacia. A mulher relatou que o suspeito frequentava a casa da família.
A menina de 10 anos contou que saiu de casa para ir à casa de uma amiga que mora perto e que, ao passar em frente à residência do pedreiro, foi puxada pelo braço. Dentro do imóvel, ele passou a mão no corpo dela e tapou a boca dela para que ela não gritasse pedindo ajuda. Além disso, afirmou que o homem lhe deu beijos forçados.
Já a criança mais nova disse que foi até um mercadinho próximo e, ao passar em frente à casa do homem, foi puxada pelo braço. Ele passou a mão em seu corpo. Ela tentou gritar, mas foi impedida e só conseguiu fugir minutos depois.
O pedreiro passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (22) e teve prisão preventiva decretada pela Justiça.
Ainda conforme apurado pela reportagem, após a saída da equipe da GCM, os moradores colocaram fogo na casa do pedreiro. No entanto, não há informações sobre como as chamas foram controladas nem sobre o que foi destruído.
Nesta manhã, um morador do bairro, que não quis se identificar, revelou à reportagem que os homens que agrediram o suspeito estavam bebendo em uma conveniência localizada a cerca de 50 metros da casa do pedreiro.
"Eles viram a criança acenando para o suspeito. Ele entrou no imóvel, e a menina foi atrás. Eles saíram da conveniência, foram até o imóvel e, quando entraram, o viram cometendo o crime", disse, completando que não sabia que o vizinho abusava das meninas.
Ainda segundo o morador, o pedreiro morava sozinho na casa queimada e estava trabalhando em uma obra próxima ao local, na mesma rua.
2º caso em três dias: Três meninas de 6, 8 e 11 anos confirmaram que foram abusadas sexualmente pelo vizinho de 47 anos que teve a casa incendiada na noite de quarta-feira (17). O crime revoltou a comunidade e aproximadamente cem pessoas danificaram a residência na região da Vila Nasser, em Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram acionados por volta das 18h30 de ontem. Em frente à residência do suspeito, estavam aproximadamente 100 pessoas arremessando pedras, e o incêndio já havia começado enquanto os moradores clamavam por justiça.
Os militares fizeram contato com três mulheres que relataram que suas filhas haviam sido vítimas de abuso sexual. Elas relataram que o dono da residência praticava o crime contra as meninas e, após a informação se espalhar pela comunidade, decidiram atear fogo na casa, já que o homem fugiu.
A equipe do Corpo de Bombeiros controlou as chamas e os policiais da Força Tática contiveram a população. O caso foi registrado na delegacia e está sob investigação.
Colaborou Maria Gabriela Arcanjo.
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