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Capital

Acusado de matar ladrão a tiros, jovem é absolvido em julgamento

Advogados alegaram legítima defesa e jovem saiu do tribunal com alvará de soltura.

Mirian Machado | 02/10/2021 14:06
Vestígios do crime no meio da Rua Jose Gilberto Abuassan que aconteceu em setembro de 2020 (Foto: Henrique Kawaminami)
Vestígios do crime no meio da Rua Jose Gilberto Abuassan que aconteceu em setembro de 2020 (Foto: Henrique Kawaminami)

João Vitor da Silva Bento, de 22 anos, foi absolvido durante julgamento na sexta-feira (1°) na  2ª Vara do Tribunal do Júri pelo assassinato de Vanderlei Carlos Ghidini, em setembro de 2020, na Rua José Gilberto Abuassan, no Bairro Aero Rancho.

O promotor de Justiça requereu a condenação por homicídio apenas com a qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima. Já os advogados do réu sustentaram legítima defesa própria e de terceiros, homicídio privilegiado e a retirada das qualificadoras.

Por maioria dos votos, o Conselho de Sentença decidiu por absolver o acusado. Foi expedido o alvará de soltura já que o réu se encontrava preso.

Conforme o processo, João teria matado a vítima por motivo torpe movido por vingança, juntamente de seu pai Edson Alves Bento, de 51 anos, por ela ter furtado seu estabelecimento comercial, uma loja de celulares, em data anterior. João teria atira em Vanderlei quando a vítima estava dentro do carro e ao descer do veículo foi atingida por mais disparos.

Segundo a polícia na época, os suspeitos, de 21, 26 e 51 anos, sequestram a vítima sob alegação de um possível furto, e, em seguida o levaram para o interior de uma residência, no bairro Aero Rancho, onde promoveram “sessão de tortura com requintes de crueldade”. Em seguida, Vanderlei foi transportado no interior de um veículo, e, ainda no interior do automóvel, alvejado. O corpo da vítima foi localizado em via pública, no mesmo bairro.

Durante interrogatório na polícia João Vitor preferiu ficar em silêncio. Já o pai, contou que a tem uma loja e que ao chegar pra trabalhar notou que o estabelecimento havia sido furtado. Conseguiu imagens mostrando as pessoas que fizeram isso, mas não reconheceu ninguém, muito menos teria mandado o matar alguém. No dia ele saiu a noite e quando retornou ficou sabendo que tinham matado uma pessoa no bairro. Contou ainda que o filho estava com ele, porém por conta da pandemia não havia testemunhas.

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