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Capital

Três são presos por sequestro, tortura e morte de “Carequinha”

Crime aconteceu em setembro e prisões aconteceram durante operação deflagrada na manhã de hoje; 4 mandados de busca e apreensão

Liniker Ribeiro | 25/11/2020 16:57
Vestígios do crime que aconteceu em setembro (Foto: Henrique Kawaminami)
Vestígios do crime que aconteceu em setembro (Foto: Henrique Kawaminami)

Quase três meses depois, três pessoas foram presas pela Polícia Civil de Campo Grande, nesta quarta-feira (25), suspeitas de participação na morte de Vanderlei Carlos Ghidini, de 39 anos, também conhecido como “Carequinha”. As prisões aconteceram durante Operação 5° Mandamento, que também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão no Bairro Aero Rancho, mesma região do crime.

Vanderlei foi torturado e morto a tiros na noite do dia 2 de setembro. Segundo a Polícia Civil, os mandados foram cumpridos por equipes da 5ª Delegacia Campo Grande.

Investigações apontam que os suspeitos, de 21, 26 e 51 anos, sequestram a vítima sob alegação de um possível furto, e, em seguida o levaram para o interior de uma residência, no bairro Aero Rancho, onde promoveram “sessão de tortura com requintes de crueldade”.

Em seguida, Vanderlei foi transportado no interior de um veículo, e, ainda no interior do automóvel, alvejado. O corpo da vítima foi localizado em via pública, no mesmo bairro.

Durante a ação de hoje, além das prisões, telefones celulares e um veículo utilizado no crime foram apreendidos. A ação também resultou na apreensão de 150 maços de cigarro de origem estrangeira.

Os investigados foram formalmente interrogados, além das adoções dos procedimentos de Polícia Judiciária e com o término dos trabalhos, serão encaminhados para a carceragem da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.

Passagens - “Carequinha” possuía várias passagens pela polícia, entre furtos, roubos e receptação. Na justiça, respondia a quatro processos. Os registros começam em 2012, quando ele foi preso por arrombar uma ótica e furtar alguns relógios. Pelo crime, foi condenado a pouco mais de 2 anos de reclusão.

No ano seguinte, Vanderlei foi novamente apontado como autor de um novo furto e acabou condenado pela segunda vez a 2 anos e quatro meses de reclusão. Em dezembro de 2017, invadiu uma casa do Bairro Tauqarussu. Fugiu com vários objetos os moradores e foi detido. Após julgamento, foi sentenciado a pena de 1 anos e seis meses em regime aberto.

Em um dos processos, consta que Vanderlei recebeu em maio do ano passado liberdade condicional, que deveria durar até fevereiro de 2023. Algumas medidas cautelares foram estabelecidas pela justiça para que ele permanecer solto, entre elas, a proibição de sair da cidade e comparecer frequentemente em juízo. O último registro foi em novembro de 2019.

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