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Capital

Adriane justifica cortes em folha para reestruturar prefeitura: "não tem volta"

Servidores ainda não sabem exatamente como ficarão as remunerações a partir do mês que vem

Por Maristela Brunetto e Fernanda Palheta | 13/11/2024 11:09
Prefeita falou sobre cortes nas despesas ao participar de evento da educação esta manhã (Foto: Osmar Veiga)
Prefeita falou sobre cortes nas despesas ao participar de evento da educação esta manhã (Foto: Osmar Veiga)

O corte de valores da folha de pagamento de servidores não foi uma medida decidida agora, ela já estava em um contexto definido pela prefeitura para ajustar despesas e que ações só se intensificaram agora, porque se aproxima do fim do mandato.

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A prefeita Adriane Lopes (PP) afirmou que os cortes na folha de pagamento dos servidores são parte de uma reestruturação da Prefeitura, visando reduzir gastos e otimizar estruturas. Ela ressaltou que a medida faz parte de um contexto de ajuste de despesas iniciado em sua gestão e intensificado agora, no fim do mandato. Os cortes, que incluem a redução de adicionais salariais, são justificados como medidas necessárias diante de um Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) firmado com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), devido a irregularidades na folha de pagamento herdadas da gestão anterior. A prefeita garante que a reestruturação abrangerá todas as secretarias e que o pagamento do 13º salário está garantido.

A prefeita não detalhou a extensão dos cortes, que também não foram ultimadas a servidores, mas pontuou que as mudanças não terão volta, elas são adotadas como parte das medidas de contenção apontadas em um TAG (Termo de Ajustamento de Gestão), formalizado com o TCE (Tribunal de Contas do Estado) diante de irregularidades na folha de pagamento. Adriane cita que isso resulta de problemas herdados do antecessor, Marcos Trad (PDT).

A explicação é da prefeita reeleita Adriane Lopes (PP), na primeira manifestação, desde que funcionários começaram a tomar conhecimento de que perderiam os adicionais incluídos ao vencimento base para elevar a remuneração.

Conforme disse esta manhã (13), ao participar de evento com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, há grupos de trabalho fazendo estudos técnicos para uma “reestruturação de toda a prefeitura”, que vai envolver todas as secretarias, “com redução de gastos e otimização das estruturas”, explicou.

Essa dificuldade tem que ser enfrentada, analisou, emendando que houve “mão forte” o tempo todo, na adoção de ajustes inevitáveis. A prefeita citou que o enxugamento de despesas não seria exclusivo de sua gestão, citando que a União e estados também cortam gastos.

A estrutura do município tem 14 secretarias, incluindo a Controladoria Geral e uma pasta especial de compras. Segundo Adriane, todos os titulares estão sendo envolvidos nas discussões com vistas ao segundo mandato. Ela disse não ter em vista fazer trocas, mas os secretários podem decidir por não seguir na administração. Há, ainda, cinco subsecretarias e oito agências e fundações.

Questionada sobre o pagamento do 13º salário, pontuou “estar tudo certo”.

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