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Capital

Advogado de acusado de duplo homicídio apresenta versão diferente para crime

Marta Ferreira | 28/01/2011 09:40

Segundo defensor, cliente foi ao local, mas não participou de execuções

Cena do crime está sendo reconstituída em Campo Grande nesta manhã. (Foto: João Garrigó)
Cena do crime está sendo reconstituída em Campo Grande nesta manhã. (Foto: João Garrigó)

O advogado de Weber de Sousa Barreto, 23 anos, um dos acusados de participação no assassinato de duas mulheres, no dia 1º de dezembro numa casa no Jardim Tijuca, em Campo Grande, apresentou hoje, durante reconstituição da cena do crime, uma versão diferente do que foi divulgado pela Polícia sobre a participação de seu cliente no duplo homicídio.

Segundo Abadio Rezende, que defende Weber, conhecido como “Ebinho”, ele admite ter ido até o local do crime, mas nega ter participado da execução.

Essa versão do advogado diminui a gravidade da participação do cliente no duplo assassinato. Ele deixaria de figurar como autor dos homicídios para aparecer como co-autor.

A versão do defensor de Weber é de que ele foi até o local dos assassinatos apenas para levar Cristian Ratagne Cassedo, o outro acusado de executar as mulheres a golpes de faca, mas ficou do lado de fora.

Segundo o que o advogado relatou, Cristian, sozinho, amarrou as duas mulheres e desferiu os golpes de faca. As duas foram degoladas.

O advogado diz que os laudos da perícia sustentam essa versão, uma vez que indicam que apenas uma pessoa golpeou as duas mulheres.

Motivo-“Ebinho”, conforme Abadio Rezende, só foi ao local por estar sendo ameaçado pelo homem apontado como mandante do crime, Éder Rangtane Cassedo, que teria ordenado a execução das duas mulher de dentro da prisão.

O advogado de Weber afirma que seu cliente vinha sendo coagido por Éder a praticar crimes, incluindo assaltos.

As ameaças também teriam razão com ciúmes por parte de Éder, que estaria desconfiando de uma relação entre “Ebinho” e a namorada dele, Lorraine Rory Silva, que também está presa por envolvimento nos crimes.

Abadio Rezende disse, ainda, que seu cliente, admite ter tido um relacionamento com uma das vítimas do crime, Cláudia Mugnaine, com quem teria “ficado umas três vezes”.

Sobre a relação entre o cliente e os outros dois homens, o advogado diz que se conheceram quando trabalhavam em uma empresa especializada em refrigeração. Conforme Abaido Rezende, embora ganhasse perto de R$ 2 mil semanais, Weber “foi fraco” e acabou aceitando participar dos crimes cometidos por Éder.

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